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Mais de 50 mil pessoas ainda permanecem em Mariupol, diz deputado

Segundo a informação avançada por Yaroslav Zhelezniak, mais de 20.000 civis terão morrido na sequência dos fortes bombardeamentos e combates que têm vindo a registar-se na cidade.

Mais de 50 mil pessoas ainda permanecem em Mariupol, diz deputado
Notícias ao Minuto

15:32 - 22/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia/Ucrânia

Um deputado ucraniano revelou, em declarações à Sky News, que a queda da cidade sitiada de Mariupol não se trata de uma "questão de tempo", mas sim de uma "questão de recursos".

De acordo com Yaroslav Zhelezniak, as forças russas continuam a bloquear a saída de milhares de pessoas da cidade localizada no sul da Ucrânia. Na sua perspetiva, é também importante que os países ocidentais imponham ainda mais sanções contra o Kremlin.

"As pessoas em Mariupol estão sem comida, eletricidade, água e sem qualquer fornecimento de material médico e a Rússia ainda bloqueia mais de 50.000 pessoas dentro de Mariupol", acrescentou ainda o deputado.

Segundo a informação avançada pela mesma fonte, mais de 20.000 civis terão morrido na sequência dos fortes bombardeamentos e combates que têm vindo a registar-se na cidade desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

"Todos os dias estamos a perder pessoas. Estamos a perder civis, estamos a perder soldados, é muito mau", relatou Yaroslav Zhelezniak. "É por isso que estamos a pedir novamente aos países ocidentais para que imponham mais sanções" à Rússia, acrescentou.

Na quinta-feira, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que Moscovo controlava já grande parte de Mariupol, embora as tropas ucranianas permanecessem numa parte do território da cidade.

Os militares de Kyiv que ainda permanecem na cidade portuária encontram-se escondidos em bunkers subterrâneos na fábrica de aço Azovstal, juntamente com cerca de 1.000 civis.

Até ao momento, a ONU confirmou a morte de mais de 2.000 civis desde o início da guerra na Ucrânia, embora alerte para a probabilidade de o número ser muito superior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Rússia diz-se pronta para tréguas no complexo Azovstal em Mariupol

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