Menino de 12 anos morre baleado por colega de escola na Carolina do Sul
O suspeito, que conhecia o menino, terá fugido do local, acabando por ser encontrado escondido no alpendre de uma casa perto da escola.
© Jordan Williams Photography / Reprodução
Mundo EUA
Um menino de 12 anos morreu, na quinta-feira, ao ser baleado no peito por um colega de escola, no estado norte-americano da Carolina do Sul. O suspeito, também de 12 anos, foi detido e acusado de homicídio.
O caso deu-se na Tanglewood Middle School, em Greenville, sendo Jamari Cortez Bonaparte Jackson a única vítima do ataque, segundo as autoridades locais. A família disse estar “destroçada” através de um porta-voz, relata a CNN.
O alerta foi dado por volta das 12h30 (hora local), após um funcionário ter ouvido tiros no recinto escolar. De acordo com o Departamento do Xerife do Condado de Greenville, o suspeito, que conhecia Jackson, terá fugido do local, acabando por ser encontrado escondido no alpendre de uma casa ali perto. As autoridades também recuperaram a arma usada no ataque, como indica uma publicação divulgada na sua página do Facebook.
“Estou de coração partido pela família deste jovem e as minhas orações estão com eles esta noite”, lamentou o xerife Hobart Lewis.
“Além disso, também rezarei pelo outro menino, que puxou o gatilho, e pela sua família. Não consigo compreender o que levaria alguém a fazer isto a outro ser humano, especialmente nesta idade, mas sei que é uma situação em que todos precisamos de nos virar para Deus”, complementou.
O caso está agora sob investigação, tendo o suspeito sido transferido para um centro de detenção de menores, em Colúmbia. O menino de 12 anos foi acusado de posse de arma num crime violento, posse de arma em recinto escolar e posse ilegal de arma.
Lewis deixou um último apelo dirigido aos pais, pedindo-lhes que “conversem com os filhos”.
“Verifiquem os seus pertences e assegurem-se de que não têm nada que possa representar um perigo para eles mesmos, ou para outros. É mesmo preciso [a colaboração] e investimento de todos”, rematou.
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