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Dinamarca pronta para enviar 800 soldados para NATO nos países bálticos

A Dinamarca anunciou hoje que vai colocar um batalhão de 800 soldados à disposição da NATO, para um possível reforço nos países bálticos, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Dinamarca pronta para enviar 800 soldados para NATO nos países bálticos
Notícias ao Minuto

20:54 - 29/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Este país nórdico já enviou cerca de 200 soldados e aviões de combate para a Estónia e para a Lituânia, bem como uma fragata para o leste do Mar Báltico.

"Já lá temos uma presença significativa, mas estamos prontos para colocar mais", disse em conferência de imprensa a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

"Por isso, o governo vai propor enviar um batalhão de cerca de 800 (soldados) para os países bálticos", anunciou a propósito desta intervenção de ajuda dinamarquesa na crise ucraniana.

Este batalhão já tinha sido colocado em sobreaviso para a possibilidade de poder ser enviado, em caso de necessidade.

Para tal, a NATO deve formalizar junto da Dinamarca o pedido de envio dos soldados para o terreno, informou a chefe do governo.

Mette Frederiksen deve viajar quarta e quinta-feira para a Estónia, Letónia e Lituânia, com os líderes partidários dinamarqueses, de forma a visitar as tropas dinamarquesas.

Este anúncio ocorreu depois de o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter discursado hoje no parlamento dinamarquês, onde agradeceu a ajuda de Copenhaga.

A Dinamarca, como muitos outros países europeus, enviou armas para apoiar a Ucrânia.

A Dinamarca anunciou no início de março a pretensão em aderir por referendo à política de defesa da União Europeia, da qual estava afastada há três décadas, bem como um significativo reforço em termos militares.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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