A sublinhagem BA.2 da variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2 tornou-se dominante nos Estados Unidos da América (EUA). Segundo mais recente relatório epidemiológico do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano, com dados analisados até sábado, a sublinhagem foi detetada em 54,9% das variantes que circulam no país.
Apesar de a sublinhagem BA.2 ser considerada mais agressiva e transmissível, especialistas de saúde, citados pela agência de notícias Reuters, afirmam que uma nova onda da pandemia de Covid-19 no país é “improvável” e sublinham que o número de novos casos está a descer em relação aos números recorde registados em janeiro. Contudo, no sábado, a média dos últimos sete dias de casos de Covid-19 nos EUA era de 27.895, mais 4% do que a média da semana anterior.
Já na semana passada, Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos e conselheiro da Casa Branca para a pandemia, afirmou que não “ficaria surpreendido” se o número de casos aumentasse, embora espere que este aumento seja pouco significativo.
O país conta com 65,5% da população imunizada com duas doses da vacina contra a Covid-19 e 76,8% com as duas doses. Desde o início da pandemia, as autoridades norte-americanas já registaram quase 80 milhões de casos de infeção e cerca de 976 mil vítimas mortais.
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