Falso médico é apanhado depois de amputar perna a camionista
Caso aconteceu no Brasil. O homem terá atendido dezenas de pacientes.
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Mundo Brasil
Um homem, de 32 anos, foi detido pelas autoridades brasileiras, por trabalhar, durante vários meses, como médico, sem habilitações para tal. O suspeito foi apanhado depois de decidir amputar a perna de um camionista que tinha sofrido um acidente.
O caso ocorreu no passado dia 13 de março, depois de um acidente rodoviário no município brasileiro de Lavrinhas.
No incidente, que envolveu três camiões, um motorista ficou com uma perna presa e o falso médico decidiu amputá-la. A decisão e a falta de técnica durante o procedimento acabou por gerar desconfiança por parte de outros profissionais de saúde no local, que alertaram a Polícia Rodoviária Federal.
As autoridades consultaram dados sobre o homem, identificado como Gerson Lavísio, e descobriram que este estava a usar um número profissional que pertencia a outro médico, já falecido. O brasileiro estava a trabalhar como socorrista para a empresa Cirmed Serviços Médicos Ltda, que presta serviços de saúde a terceiros - neste caso para a concessionária daquela estrada.
Segundo o site G1, o suspeito acabou por confessar à Polícia Civil que não era médico.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo revelou que Gerson Lavísio apresentou um pedido de inscrição no mês de fevereiro, utilizando um diploma falso. O homem alegava ter-se formado 2021, por uma universidade de São Paulo. Este pedido de inscrição foi o suficiente para a empresa que o contratou.
Entretanto, o suspeito saiu em liberdade, mas está a ser alvo de várias investigações.
O G1 escreve que esta não é a primeira vez que o homem se tenta passar por médico, já tendo sido apanhado em dezembro do ano passado num centro de saúde. O homem já teria atendido pelo menos 15 pessoas naquele turno.
Também esta segunda-feira, a Secretaria de Saúde de Votorantim informou que o homem chegou a estar duas horas numa unidade no dia 3 de março de 2022, onde atendeu cinco pessoas. Foram ainda divulgadas imagens que mostram o suspeito junto de bebés em hospitais da região de Sorocaba.
A empresa que contratou Lavísio, e que também está a ser investigada, disse estar "surpreendida" com o caso.
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