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AO MINUTO: Manifestantes dispersados a tiro em Kherson; 925 civis mortos

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

AO MINUTO: Manifestantes dispersados a tiro em Kherson; 925 civis mortos

A situação em Mariupol promete deteriorar-se nos próximos dias, com a Ucrânia a rejeitar o ultimato russo e a não entregar o controlo da cidade portuária aos invasores. Falta água, comida e ajuda humanitária na cidade, e a Rússia tem atacado quaisquer tentativas de criar corredores humanitários.

No 26.º sexto dia de invasão, os bombardeamentos em Kyiv intensificaram-se na noite passada, com as sirenes a alarmarem a população regularmente. Um centro comercial foi completamente arrasado por mísseis russos, matando pelo menos oito pessoas.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky mantém as intenções de negociar com Vladimir Putin, mas fez várias comparações com os nazis nos anos 30 e 40, falando numa "solução final" de Putin e comparando as justificações para invadir a Ucrânia com as de Hitler.

Até esta segunda-feira, morreram 902 civis, incluindo mais de cem crianças, segundo apontam os dados da Organização das Nações Unidas. A guerra fez cerca de 3,5 milhões de refugiados e mais de 10 milhões de deslocados.

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

15h00 - Boa tarde. Terminamos por agora a cobertura iniciada esta manhã sobre a invasão russa na Ucrânia. Pode continuar a seguir esta tarde as principais notícias aqui.

15h00 - Mapa mostra intensificação de ataques perto de Kyiv

Segundo o gráfico da inteligência britânica, o avanço russo é lento e escasso, mas o número de locais onde ocorreram ataques aéreos tem aumentado.

14h57 - Sobrevivente do Holocausto morre aos 96 anos em bombardeamento russo

Um sobrevivente do Holocausto, de 96 anos, morreu na sequência de um bombardeamento russo na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, na sexta-feira.

14h47 - Número de civis mortos sobe para 925

O número de baixas civis desde o início da guerra foi atualizado esta tarde pela agência das Nações Unidas para os Direitos Humanos, subindo para 925 vítimas mortais e 1496 feridos. No entanto, a ONU alerta que o número real de mortos deverá ser consideravelmente maior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas em cidades ocupadas, cercadas e muito bombardeadas, nomeadamente em Mariupol.

14h43 - Rússia considera grupo Meta uma "organização extremista"

Um tribunal de Moscovo considerou esta segunda-feira o grupo Meta, dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, como uma "organização terrorista", avança o The Guardian, validando a decisão do Estado de banir duas das três redes sociais do grupo da Rússia - o WhatsApp poderá manter-se em funcionamento, "devido à falta de funcionalidades para uma disseminação de desinformação pelo público".

14h27 - EDP doa 500 mil euros para apoio a refugiados ucranianos na Polónia

A EDP Renováveis (EDPR) acordou com a Fundação Biedronka, fundada em 2020 pela Jerónimo Martins Polónia, uma doação de 500 mil euros para apoio a refugiados ucranianos naquele país, anunciou a EDP, em comunicado, esta segunda-feira.

14h04 - Comunidade ucraniana contesta pinturas em Évora de apoio à invasão russa

Pinturas de apoio à invasão russa da Ucrânia, alegadamente criadas por um cidadão português numa parede de uma quinta no concelho de Évora, estão a ser contestadas pela comunidade ucraniana em Portugal.

13h54 - Governo britânico recebeu chamadas falsas da Ucrânia. Acusam a Rússia

O Reino Unido culpou a Rússia, esta segunda-feira, por telefonemas falsos ao secretário da Defesa Ben Wallace e à secretária do Interior Priti Patel. Nas chamadas, falava um impostor que se fazia passar pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal.

13h43 - UE demasiado dependente dos recursos russos para os "deixar amanhã"

A União Europeia (UE) é demasiado dependente do petróleo e gás russo para cortar o seu fornecimento a curto prazo, considerou hoje o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte.

13h38 - Quinteto de países aliados discute sanções contra Moscovo

Os líderes da França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Itália, o quinteto que acompanha de perto a situação na Ucrânia, vão realizar hoje uma videoconferência para coordenar as sanções contra a Rússia.

13h24 - Mãe sofre múltiplos ferimentos para salvar filha bebé de ataque russo

Olga, de 27 anos, é uma ucraniana que ficou gravemente ferida quando tentava proteger a filha bebé de um míssil russo. A mulher e o bebé estavam escondidos num abrigo, em Kyiv, quando o espaço foi atingido pelo explosivo.

13h15 - Bruxelas pede reformas e investimentos para UE não depender de gás russo

A Comissão Europeia apelou hoje aos Estados-membros para recorrerem ao Instrumento de Apoio Técnico (IAT) para obterem orientação para reformas e investimentos visando que a União Europeia (UE) deixe de estar dependente do gás russo.

13h08 - Russos disparam contra manifestação pacífica em Kherson

Um vídeo na cidade ocupada de Kherson, partilhado pelo diretor da Amnistia Internacional ucraniana, mostra uma manifestação pró-Ucrânia a ser afastada com tiros e granadas de dispersão. O The Guardian noticia que, apesar do barulho ensurdecedor dos disparos, apenas ficaram feridas duas pessoas devido à explosão de duas granadas de dispersão.

13h - Resumo da manhã:

  • O número de mortos no bombardeamento a um centro comercial em Kyiv, que ocorreu durante a madrugada desta segunda-feira, aumentou para oito vítimas mortais;
  • A cidade portuária de Odessa viu os primeiros ataques da guerra, uma das cidades portuárias mais importantes da Ucrânia (assim como Mariupol). Foram atacados edifícios residenciais, mas não houve mortos;
  • Em Mariupol, a cidade continua a não se render e o líder dos separatistas pró-russos em Donetsk diz que o cerco à cidade poderá durar mais do que uma semana;
  • O ministro da Educação informou que estão inscritos "formalmente" nas escolas portuguesas cerca de 500 ucranianos refugiados.

12h55 - Arrancou nova ronda de negociações

Os negociadores russos e ucranianos estão novamente a negociar, e assim permanecerão durante todo o dia depois de uma chamada de 90 minutos, avança a Sky News. Um acordo tem sido difícil de conseguir, com a Ucrânia a criticar os constantes bombardeamentos da Rússia, mesmo enquanto os países tentam chegar a um cessar-fogo.

12h53 - "Putin diz que é uma operação especial. Não é. É assassínio de inocentes"

Andriy Shevchenko concedeu uma extensa entrevista à edição desta segunda-feira do jornal britânico Daily Mail, na qual voltou a alertar para a importância de travar os avanços das forças militares russas na Ucrânia o mais rapidamente possível.

12h48 - Políticos mundiais assinam comunicado a pedir mais armas para a Ucrânia

Um grupo de políticos europeus e norte-americanos assinou esta segunda-feira um comunicado conjunto, publicado no Twitter pelo parlamento ucraniano, em que é pedido mais apoio militar para a Ucrânia. A carta pede o envio de mais armamento antiaéreo e anti-tanques, assim como ajuda humanitária a civis e maior atenção sobre a situação nas centrais nucleares.

12h41 - Número de refugiados sobe para cerca de 3,5 milhões

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) atualizou esta segunda-feira o número de refugiados ucranianos ucranianos. Segundo a agência da ONU, até domingo 3.489.644 ucranianos tinham fugido da guerra e do país.

12h36 - Ministra alemã pede ponte aérea de solidariedade para refugiados

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, pediu hoje uma "ponte aérea de solidariedade" para transferir refugiados da Ucrânia para os diferentes países da União Europeia (UE) e também "para a comunidade transatlântica".

12h33 - Em Kherson, ocupação russa não demove agricultores

Os tratores têm sido uma das imagens de marca da resistência ucraniana, mas desta vez, em Kherson, os ucranianos usaram-nos para a sua principal função, em vez de arrastar tanques. A cidade foi ocupada pelos invasores russos, que estão a ter dificuldades em silenciar a população. Os agricultores ignoraram a ocupação e voltaram ao trabalho, com bandeiras da Ucrânia nos veículos.

12h28 - Resistência de Mariupol está a salvar outras cidades, diz ministro

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, considerou hoje que a resistência de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, aos fortes bombardeamentos russos dos últimos dias está "a salvar" outras cidades da intensificação da ofensiva de Moscovo.

12h18 - Odessa acusa Rússia de atacar edifícios residenciais

A autarquia de Odessa, na Ucrânia, acusou hoje as forças russas de atacarem edifícios residenciais nos arredores da cidade portuária do Mar Negro. Trata-se do primeiro ataque na região, ainda que a Rússia tenha negado ataques direcionados à população. Pode ver o vídeo dos escombros aqui.

12h07 - Bruxelas prepara-se para receber três cimeiras a partir de 5.ª feira

A capital belga prepara-se para receber três cimeiras em simultâneo com regras de segurança reforçadas, exigidas pelos EUA, dada a presença do Presidente Joe Biden na NATO e, como convidado, no Conselho Europeu.

12h03 - Marine Le Pen vai boicotar discurso de Zelensky ao parlamento francês

A líder do Rassemblement National, candidata à presidência de França e figura maior da extrema direita francesa, Marine Le Pen, anunciou esta segunda-feira que vai boicotar o discurso de Volodymyr Zelensky ao parlamento francês. Le Pen, que juntamente com o italiano Matteo Salvini tem tentado afastar-se de declarações positivas passadas sobre Vladimir Putin, disse que não "admira" o presidente ucraniano e justificou-se com outros compromissos.

"Eu acho que ele se está a comportar como um chefe de Estado e não devia criar admiração, devia ser um comportamento normal", disse Le Pen, citada pelo POLITICO.

11h44 - Ajuda militar europeia deverá aumentar em cerca de mil milhões de euros para a Ucrânia

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, anunciou hoje, citada pelo Kyiv Independent, que a União Europeia irá aumentar o seu apoio militar para a Ucrânia em cerca de 1,1 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros).

11h28 - Zelensky pede à União Europeia o fim do comércio com a Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje à União Europeia, em particular a Alemanha, para cessar todas as relações comerciais com a Rússia e recusar todos os seus recursos energéticos. 

11h21 - Conselheiro de Tsikhanouskaya fala em drones enviados a partir da Bielorrússia

Franak Viačorka, conselheiro da líder da oposição bielorrussa, Sviatlana Tsikhanouskaya, afirmou no domingo que o ministério de defesa da Rússia confirmou que está a usar drones a partir da Bielorrússia. Segundo a oposição democrática ao regime de Lukashenko, o vídeo do governo russo mostra que "Lukashenko é cúmplice de Putin" e "os dois pertencem a Haia", referenciando o Tribunal Penal Internacional.

11h14 - Kremlin descarta para já reunião entre Zelensky e Putin

Os avanços nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia ainda não são suficientes para um encontro entre os líderes dos dois países, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, afirmou hoje a presidência russa.

11h10 - Há já 500 alunos ucranianos inscritos em escolas portuguesas

Tiago Brandão Rodrigues falou aos jornalistas esta segunda-feira sobre as crianças refugiadas que chegam a Portugal e que são introduzidas no sistema educativo, avançando que estão inscritos “formalmente” cerca de 500 jovens ucranianos refugiados. O balanço anterior era de 300 alunos. 

11h02 - Kremlin alerta que embargo europeu ao petróleo russo vai "atingir todos"

O Kremlin alertou hoje que um embargo europeu às importações de petróleo russo vai prejudicar seriamente o equilíbrio energético na Europa e irá "atingir todos", quando a União Europeia estuda a possibilidade de novas sanções contra Moscovo.

10h52 - Primeiro-ministro checo acusa Putin de cometer crimes de guerra

O primeiro-ministro da República Checa, Petr Fiala, juntou-se ao coro de políticos internacionais a classificar as decisões de Putin na Ucrânia como crimes de guerra. No Twitter, Fiala afirmou que "pessoas inocentes estão a morrer" por causa da guerra do presidente russo, e apelou a que as instituições "continuem a pressionar por um abordagem clara e unida", incluindo com mais sanções.

10h47 - Bulgária alerta para minas navais à deriva no Mar Negro

O governo da Bulgária alertou sobre a presença de minas explosivas que se encontram à deriva no Mar Negro e que foram supostamente arrastadas a partir da cidade ucraniana de Odessa pondo em risco o trânsito marítimo na zona.

10h43 - Vídeo mostra menino ucraniano a ser recebido com abraços no infantário

Um vídeo emocionante foi partilhado no Twitter por Olexander Scherba, antigo embaixador da Ucrânia na Áustria. O vídeo mostra um grupo de meninos num infantário em Espanha a receber um menino ucraniano refugiado de forma calorosa, abraçando-o, um a um.

10h37 - Rússia diz que destruiu 44 alvos militares na última noite

A Rússia informou hoje, no 26º dia da sua "operação militar especial" na Ucrânia, que a força aérea russa destruiu 44 alvos militares ucranianos na última noite.

10h33 - Mariupol pode demorar mais de uma semana a cair, diz líder separatista

Denis Pushilin, líder da autoproclamada República Popular de Donetsk (que foi reconhecida por Vladimir Putin dias antes do início da guerra, tal como Lugansk), disse esta segunda-feira que os russos poderão demorar mais de uma semana a controlar Mariupol. Citado pela agência russa Interfax, o separatista pró-russo afirmou não estar "otimista que em dois ou três dias, ou mesmo numa semana, o assunto esteja encerrado".

10h20 - Ucrânia. Autoridades dizem que fuga de amoníaco está controlada

As autoridades ucranianas controlaram uma fuga de amoníaco que ocorreu hoje numa central química bombardeada pelos russos na região de Sumi, confirmando que já não há perigo para a população, declarou o governo regional.

10h13 - Comissária europeia das migrações alerta para tráfico infantil

A comissária da União Europeia das migrações, Ylva Johansson, alertou numa conferência de imprensa na Estónia para o elevado risco de tráfico de crianças ucranianas que fugiram da Rússia sozinhas. Segundo a comissária, citada pela Reuters, cerca de metade dos quase 3,4 milhões de refugiados são crianças, muitas deles orfãs.

10h00 - A vida dentro de um hospital pediátrico num país em guerra

Volodymyr tem apenas 13 anos mas a guerra já lhe tirou tanto. Está no hospital infantil Okhmatdyt em Kyiv, depois de ter sido baleado na cara logo no dia 26 de fevereiro, dois dias depois do início da invasão bárbara de Putin.

9h48 - Novo recolher obrigatório de 35 horas em Kyiv

O autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, anunciou esta segunda-feira um novo recolher obrigatório na capital ucraniana, entre as 20h de hoje e as 7h de quarta-feira. Numa mensagem no Telegram, Klitschko afirmou que "lojas, farmácias, bombas de abastecimento e instituições não vão trabalhar amanhã" e "apenas pessoas com permissões especiais poderão andar pela cidade".

9h40 - "Negociações têm sido para dar espaço de reorganização" às forças russas

Ana Gomes considera que as negociações entre a Rússia e a Ucrânia servem apenas para que Moscovo tenha espaço para “reorganizar” as suas tropas e defende que aqueles que querem ajudar Kyiv têm de ser “mais consequentes e radicais”.

9h30 - LG suspendeu venda de produtos na Rússia

A LG anunciou que deixará de vender os seus produtos na Rússia, tomando assim uma medida semelhante à que já foi tomada por outras empresas do sector tecnológico - como a Apple, a Microsoft, a Sony, entre outras.

9h27 - Eslovénia vai reabrir a sua representação diplomática em Kyiv

A Eslovénia decidiu hoje reabrir a sua representação diplomática em Kiev, depois de a ter encerrado devido à invasão da Rússia, e pediu aos demais países da União Europeia (UE) que façam o mesmo.

9h23 - Rússia está a cometer em Mariupol "crime de guerra em massa", diz Borrell

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou hoje que a Rússia está a cometer em Mariupol "um crime de guerra em massa" e disse que o Presidente russo Vladimir "Putin merece a mais forte condenação do mundo civilizado".

9h17 - Número de mortos em ataque a Kyiv aumentou para oito

Aumentou para oito o número de vítimas mortais num bombardeamento a um centro comercial no bairro de Podil, em Kyiv, avança a Sky News citando o procurador-geral ucraniano.

9h14 - Bombardeados edifícios residenciais em Odessa

O Kyiv Independent, citando o porta-voz da administração militar de Odessa, avança que navios russos bombardearam esta segunda-feira vários edifícios residenciais, não sendo ainda conhecido o número de vítimas. Odessa é outra cidade portuária importante no mar Negro, além de Mariupol, situando-se no sudoeste do país, já próxima da fronteira com a Moldova.

Este foi o primeiro ataque russo à cidade.

9h07 - Por que é Mariupol tão importante para a estratégia de Putin?

A Ucrânia rejeitou ceder, este domingo, ao ultimato da Rússia e recusa-se a entregar a cidade portuária de Mariupol, no sudeste do país. A cidade tem 400.000 pessoas presas no seu interior, bombardeamentos diários massivos e a população a sobreviver em condições desumanas sem água, eletricidade ou alimentos, mas não se rende.

8h53 - Número de mortos russos terá atingido baixas soviéticas no Afeganistão

Segundo as forças armadas ucranianas, já morreram aproximadamente 15 mil tropas russas em 26 dias de guerra. Por comparação, a guerra no Afeganistão, no qual a União Soviética sofreu uma das suas piores derrotas, fez o mesmo número de mortos em dez anos de conflito (1979-1989).

Os russos continuam a contestar o elevado número de baixas, não apontando qualquer número de mortes e admitindo apenas que há baixas. Os ucranianos alegam ainda que foram destruídos 97 aviões, 121 helicópteros, quase 500 tanques e mais de 1500 veículos de transporte de tropas.

8h47 - Polónia acolheu 2,1 milhões de refugiados

A guarda costeira polaca afirmou esta segunda-feira que mais de 2,1 milhões de refugiados, dos 3,4 milhões que fugiram da Ucrânia, entraram na Polónia. Os últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) acrescenta que, só no sábado, fugiram via Polónia quase 40 mil ucranianos.

8h42 - Deputado diz que Rússia quer obrigar Mariupol a render-se através da fome

O deputado ucraniano Dmytro Gurin, oriundo de Mariupol, disse à BBC que a cidade de Mariupol jamais se renderá, apesar de acreditar que os russos estão a usar a fome como arma para obrigar à rendição da cidade. "Vemos claramente que o objetivo dos russos é criar fome para reforçar a sua posição no processo diplomático", disse o deputado.

8h30 - Resistentes de Kherson dizem às forças russas para "irem para casa"

Os residentes da cidade ucraniana de Kherson foram filmados a confrontar pacificamente dois veículos militares russos, dizendo-lhes para "irem para casa".

8h00 - Ginasta que apoiou o exército russo arrisca suspensão de um ano

A selecionadora russa de ginástica revelou, em entrevista concedida à agência noticiosa RIA Novosti, que Ivan Kulyak corre o risco de ser castigado com um ano de suspensão após o processo disciplinar que lhe foi imposto pela Federação Internacional de Ginástica.

7h55 - China apoia Ucrânia, depois de pressão norte-americana

Depois de uma conversa com quase duas horas entre Joe Biden e Xi Jinping, o ministério dos Negócios Estrangeiros chinês disse, citado pela Sky News, que a sua Cruz Vermelha irá apoiar com mais 10 milhões de yuan (cerca de 1,4 mil milhões de euros) para assistência humanitária na Ucrânia.

7h50 - Acordados oito corredores humanitários

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, informou através do Telegram que foram acordados oito corredores humanitários para serem resgatados civis de cidades ucranianas. No entanto, não foi atingido nenhum acordo para Mariupol.

7h45 - Britânicos diz que russos estão a 25km do centro de Kyiv

O Ministério da Saúde do Reino Unido, na sua atualização diária sobre a invasão na Ucrânia, afirmou esta segunda-feira que o avanço dos russos a nordeste de Kyiv está "estagnado". Segundo a inteligência britânica, as tropas russas continuam a 25 quilómetros de Kyiv, apesar dos bombardeamentos desta noite, mas mantém o principal objetivo de cercar a capital ucraniana.

7h30 - Casas de críticos de Putin vandalizadas com a letra Z

Vândalos estão a grafitar a letra 'Z' nas portas dos russos que criticaram a guerra levada a cabo por Vladimir Putin. A letra tornou-se sinónimo das forças do Kremlin depois de soldados a terem pintado nos seus veículos blindados na Ucrânia.

7h25 - Imagens de bombardeamento em Kyiv demonstram destruição

Centro comercial no bairro de Podil foi atacado na noite de domingo. Pelo menos seis pessoas morreram.

7h20 - Autoridades comunicam fuga de amoníaco numa central química

Uma fuga de amoníaco numa central química em Novoselytsya, no norte da Ucrânia, levou as autoridades locais a apelar hoje à população para procurar abrigo.

7h15 - Pelo menos seis mortos em bombardeamento em Kyiv

Um bombardeamento em Kyiv matou pelo menos seis pessoas durante a madrugada, noticiou a agência de notícias France-Presse (AFP), enquanto as forças russas continuam a tentar cercar a capital ucraniana.

7h10 - Biden visita Polónia durante viagem à Europa

O presidente dos Estados Unidos vai visitar a Polónia na viagem que vai fazer à Europa a partir de quarta-feira, para discutir com os aliados europeus a invasão russa da Ucrânia, anunciou a Casa Branca.

7h05 - Para recordar:

  • A Ucrânia rejeitou ceder ao ultimato da Rússia e recusa-se a entregar a cidade portuária de Mariupol, no sudeste do país.
  • O autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, revelou que o bombardeamento a uma zona residencial e comercial do bairro de Podil, na noite de domingo, provocou pelo menos seis vítimas mortais.
  • O Papa Francisco apelou, este domingo, ao fim da “guerra repugnante” na Ucrânia e pediu a “todos os atores da comunidade internacional” que se “empenhem realmente” para chegar a tal objetivo.
  • O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descartou reconhecer a independência dos territórios da região do Donbass e a soberania russa sobre a Crimeia.

7h00 - Bom dia. Recomeçamos para este sábado a nossa cobertura AO MINUTO sobre a invasão russa na Ucrânia. Pode recordar a cobertura da noite de domingo aqui.

Leia Também: AO MINUTO: Ucrânia rejeita ceder à Rússia; Ataque no centro de Kyiv

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