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Há já 500 alunos ucranianos inscritos em escolas portuguesas

Segundo um balanço feito hoje pelo ministro da Educação, há já quinhentos estudantes ucranianos inscritos oficialmente nas escolas portuguesas, sendo que este número aumentará.

Há já 500 alunos ucranianos inscritos em escolas portuguesas

Tiago Brandão Rodrigues falou aos jornalistas esta segunda-feira sobre as crianças refugiadas que chegam a Portugal e que são introduzidas no sistema educativo, avançando que estão inscritos “formalmente” cerca de 500 jovens ucranianos refugiados. O balanço anterior era de 300 alunos. 

Este número poderá não ser fiável e é passível de aumentar uma vez que, como recorda o ministro, “as pessoas chegam e não vão logo à escola inscrever-se”.

“Precisam de um sítio para descansar, para viver, começam a procurar trabalho”, referiu, dizendo ainda que o processo está a ser feito em articulação com o IEFP e com a Segurança Social para que seja “o mais suave possível”. 

Estas crianças, que serão integradas em turmas já existentes e passarão por um processo de imersão na língua portuguesa através de uma disciplina que se chama “português língua não materna” e depois, “paulatinamente, vão entrando no currículo”. 

De acordo com o governante, os cidadãos ucranianos que chegaram a Portugal nas últimas semanas, fugidos da guerra na Ucrânia, têm-se fixado sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, e também em Leiria.

"Chegam principalmente aos sítios onde existem comunidades ucranianas", afirmou, sublinhando que, por isso, as escolas que têm recebido os novos alunos "já têm uma tradição de acolhimento de alunos ucranianos".

Brandão Rodrigues recordou ainda a reunião de ministros da Educação da União Europeia - na qual participou também o ministro da Educação da Ucrânia, onde se discutiram as preocupações sobre estas crianças. 

O ministro disse que saíram do país 1,5 milhões de crianças, mas que permanecem no país mais seis milhões em idade escolar, pelo que a Ucrânia está a tentar reativar o sistema de ensino, seja presencialmente em zonas de não conflito, seja online em regiões sujeitas a ataques russos.

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