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35 países comprometem-se a reforçar segurança nuclear

Trinta e cinco países comprometeram-se hoje a reforçar a segurança nuclear, nomeadamente através da aplicação mais rigorosa das regras internacionais, para impedir organizações terroristas de fabricarem bombas nucleares.

35 países comprometem-se a reforçar segurança nuclear
Notícias ao Minuto

13:30 - 25/03/14 por Lusa

Mundo Haia

Numa declaração comum divulgada durante a Cimeira de Segurança Nuclear de Haia, os países acordam trabalhar mais em conjunto e aceitam submeter-se a "revisões periódicas" mútuas dos seus sistemas de segurança de materiais nucleares sensíveis.

Os países -- entre os quais figuram Israel, o Japão e a Turquia, mas não a Rússia nem a China -- prometem "concretizar ou exceder" os padrões definidos numa série de orientações sobre segurança de materiais nucleares da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Essas orientações são "a coisa mais parecida que temos com regras internacionais de segurança nuclear", disse à imprensa o secretário da Energia dos Estados Unidos, Ernest Moniz, ao apresentar o compromisso.

A cimeira de Haia é uma iniciativa do Presidente norte-americano, Barack Obama, que prometeu fazer da segurança nuclear um ponto central do seu legado político, tendo afirmado em 2009 que o terrorismo nuclear era "a ameaça mais imediata e extrema à segurança global".

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmou na abertura da cimeira, na segunda-feira, que há quase 2.000 toneladas de materiais nucleares passíveis de serem usados para no fabrico de armas em circulação, para sublinhar que "a segurança tem de ser uma preocupação constante".

O seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Frans Timmermans, afirmou hoje que "a segurança nacional continua a ser uma responsabilidade nacional", mas que é fundamental "reforçá-la ao nível internacional, aprendendo com a experiência dos outros e aplicando as linhas de orientação da AIEA".

O acordo subscrito por 35 dos mais de 50 países participantes na cimeira estabelece como objetivo a construção de uma "arquitetura" mundial de segurança nuclear, nomeadamente através de uma maior transparência, da troca de informações e do estabelecimento de boas práticas.

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