"Seis terroristas do grupo proibido JeM foram mortos em dois encontros separados", na região sul de Caxemira, disse o departamento da polícia local, na conta oficial na rede social Twitter.
As autoridades indianas disseram que dos quatro rebeldes identificados até agora, dois são de origem paquistanesa, e dois são locais.
O JeM, que procura a integração da Caxemira indiana no Paquistão e tem ligações com a rede terrorista Al-Qaida, reivindicou vários ataques na região, incluindo o de 14 de fevereiro do ano passado em Pulwama, no qual morreram 42 polícias indianos.
Este ataque desencadeou um bombardeamento indiano de um alegado campo do JeM, em território paquistanês, e uma resposta do Paquistão, que abateu caças e deteve um piloto indiano.
A crise provocou uma forte escalada da tensão entre os dois países, detentores de armas nucleares.
A Índia tem acusado repetidamente o Paquistão de permitir e apoiar o "terrorismo transfronteiriço" em ataques contra alvos indianos, bem como de alimentar protestos entre a população de Caxemira.
Caxemira é a única região de maioria muçulmana da Índia, localizada nos Himalaias, e sobre a qual o Paquistão reclama a soberania, desde a divisão do subcontinente em 1947 e a independência do Reino Unido.
Estas tensões aumentaram em agosto de 2019, quando Nova Deli revogou o estatuto semiautónomo da Caxemira indiana, dividindo o estado em dois territórios controlados diretamente pelo governo central.
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