Já mais de 28 mil mulheres foram mortas na guerra em Gaza

Mais de 28 mil mulheres e raparigas morreram em Gaza em ataques israelitas desde o início da guerra, em outubro de 2023, equivalendo a duas mortes por hora, estimou hoje a organização ONU Mulheres.

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Lusa
20/05/2025 17:31 ‧ há 5 horas por Lusa

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Gaza

A organização salientou que milhares destas mulheres mortas eram mães, o que significa que deixaram órfãs "famílias devastadas", o que só serve para sublinhar o custo humano deste conflito.

 

Além disso, a ONU Mulheres lembrou que a situação atual se agravou muito depois de nove semanas consecutivas de bloqueio humanitário por parte de Israel, o que significa que as mulheres e as raparigas de Gaza, tal como os homens, estão a sofrer níveis catastróficos de fome e de deslocações forçadas constantes.

A esta situação acrescem problemas específicos das mulheres, como a total falta de mecanismos de proteção e segurança e o aumento das taxas de mortalidade materna, indicou.

A agência da ONU sublinhou que continua a trabalhar com organizações da sociedade civil lideradas por mulheres de Gaza para prestar serviços essenciais, mas "a magnitude do sofrimento excede em muito recursos e capacidades" da organização.

A ONU Mulheres é uma das agências das Nações Unidas visadas por Israel, que acusa todo o sistema da ONU de ser tendencioso a favor do movimento islamita palestiniano Hamas, uma afirmação a que nem o próprio secretário-geral António Guterres escapa.

Leia Também: Bloqueio em Gaza? Países Baixos querem levantamento (e 'chamam' Bruxelas)

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