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Japão contribui com 720 mil euros para combate à pirataria marítima

O Governo japonês contribuiu com um milhão de dólares (720 mil euros) para a segurança no Golfo da Guiné, nomeadamente o combate à pirataria marítima que ameaça países como Angola, anunciou hoje a Organização Marítima Internacional.

Japão contribui com 720 mil euros para combate à pirataria marítima
Notícias ao Minuto

15:40 - 17/03/14 por Lusa

Mundo Golfo

O dinheiro será usado para reforçar o Fundo de Segurança Marítima na África Ocidental e Central da OMI para implementar projetos de segurança marítima no Golfo da Guiné, como a "prevenção e supressão da pirataria e ataques armados contra navios e outras atividades marítimas ilícitas".

O secretário-geral da organização, Koji Sekimizu, saudou a contribuição, que irá ajudar "países do Golfo da Guiné a desenvolver as suas capacidades nacionais e regionais para melhorar a gestão marítima nas suas águas territoriais".

Segundo a OMI, o mesmo fundo recebeu no ano passado doações de 100 mil dólares (72 mil euros) do Governo chinês e 100 mil libras (120 mil euros) do Governo britânico.

O Golfo da Guiné tem registado um número crescente de ataques a navios, correspondente a 30 por cento dos ataques em águas africanas entre 2003 e 2011, segundo um documento do Instituto de Estudos Chatham House.

A região é considerada crucial para o abastecimento energético dos EUA e União Europeia, que importam uma parte importante do petróleo que usam da Nigéria e Angola.

A Sonangol revelou no mês passado que foi roubado gasóleo no valor de oito milhões de dólares (5,8 milhões de euros), correspondente a 12 por cento do total de um navio ao seu serviço, sequestrado em janeiro ao largo de Angola.

O navio-tanque Kerala é propriedade da empresa grega Dynacom Tankers e tem bandeira liberiana.

No dia a seguir ao desaparecimento, a empresa proprietária publicou na sua página na Internet que a embarcação tinha sido atacada por piratas, que "sequestraram" o navio junto à costa angolana e roubaram uma grande quantidade de carga pelo sistema STS (ship-to-ship).

O ministro da Defesa Nacional português, José Pedro Aguiar-Branco, disse em fevereiro, após uma reunião com homólogos europeus, que os "sinais preocupantes" de pirataria no Golfo da Guiné justificam uma preparação para uma possível missão europeia na região em 2015.

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