Pelo menos dois mortos e 12 feridos em ataque rebelde na Caxemira indiana
Pelo menos dois membros das forças segurança foram hoje mortos e 12 ficaram feridos num ataque armado de um grupo de rebeldes contra um veículo policial na zona de alta segurança da cidade de Srinagar, na Caxemira indiana.
© Getty Images
Mundo Ataque
"Entre os polícias feridos, não resistiram aos ferimentos um subinspetor adjunto da polícia e um agente", indicou o departamento da polícia de Caxemira através da sua conta no Twitter.
O ataque ocorreu quando um grupo de rebeldes disparou "contra um veículo policial perto de Zewan", uma zona de alta segurança nos arredores de Srinagar, e que provocou ferimentos em "14 membros da segurança", que foram transferidos para um hospital, acrescentou a fonte.
A identidade dos atacantes ainda permanece desconhecida, à semelhança da forma como conseguiram infiltrar-se na zona, onde se situam instalações de diversas equipas de segurança fortemente armadas.
O ataque de hoje registou-se três dias após um grupo de rebeldes ter abatido dois agentes dos serviços de segurança durante um tiroteio no distrito de Bandipora.
A Caxemira indiana regista desde há vários meses um aumento significativo da violência, com ataques seletivos contra trabalhadores migrantes e membros das comunidades minoritárias na região.
Estes ataques seletivos, reivindicados pelo pouco conhecido grupo separatista Frente de Resistência Tehreek (TRF), que as autoridades vinculam aos islamitas do Lashkar-e-Taiba, promoveram o pânico entre as minorias da Caxemira indiana.
Centenas de milhares de caxemires, muitos deles hindus, fugiram da zona após uma série de ataques dos rebeldes contra minorias religiosas entre 1989 e 1990.
Situada no sopé dos Himalaias, a Caxemira é a única região indiana com maioria muçulmana, e a Índia e o Paquistão disputam a completa soberania desde a partilha do subcontinente em 1947 e a sua independência do Império britânico.
As tensões agravaram-se após Nova Deli ter abolido o estatuto de semiautonomia da Caxemira indiana em agosto de 2019, com a zona pertencente à Índia a ser diretamente controlada pelo Governo central.
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