Estado Islâmico. Milícias curdas da Síria dizem ter matado combatentes
Milícias curdas da Síria disseram hoje que a sua unidade antiterrorismo, com o apoio da coligação liderada pelos EUA, matou cinco alegados combatentes do Estado Islâmico (EI), no leste do país.
© Reuters
Mundo Estado Islâmico
A unidade das Forças Democráticas da Síria disse ter realizado a operação conjunta com a coligação internacional perto de Busayrah, uma aldeia no interior da província de Deir el-Zour, tendo por alvo uma "célula perigosa" do EI.
Os combatentes do EI abriram fogo contra a força curda, que respondeu matando cinco membros daquela organização.
O Observatório de Direitos Humanos da Síria, que monitoriza o conflito, disse que o ataque foi realizado com o apoio aéreo das forças lideradas pelos EUA.
O alvo da operação era um membro procurado do EI, que acabou por ser morto a tiro quando procurava fugir numa motocicleta.
O EI tem estado ativo nesta área deserta do leste e do centro da Síria desde que perdeu o controlo do território sírio em 2019, após uma campanha militar das forças curdas, em colaboração com a coligação liderada pelos EUA.
Milhares de combatentes do EI escondidos nos desertos da Síria e do Iraque têm realizado ataques contra alvos do Governo e forças curdas, bem como contra postos militares e infraestruturas de petróleo.
Apesar dos seus recursos de petróleo, a província de Deir el-Zour, de maioria árabe, continua a ser uma das mais pobres da Síria e os seus residentes acusam a administração liderada pelos curdos de discriminação.
Um morador da área disse que Busayrah estava sob um bloqueio de segurança desde sexta-feira à noite, após um ataque a um posto de controlo no qual um civil foi morto, desencadeando uma resposta violenta dos residentes, que se transformou num tiroteio.
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