Segundo dados do Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO), dos 71.200 pedidos de asilo registados, 17.300 provieram de cidadãos afegãos, quase o dobro dos dos sírios (9.100).
O Afeganistão tornou-se, em agosto, o principal país de origem dos requerentes de asilo na UE+, com 10.000 pedidos, que em setembro subiram 72% para quase 17.300, refletindo a chegada dos talibãs ao poder no país.
Segundo a EASO, os turcos foram o terceiro maior grupo de requerentes de asilo, em setembro, com 3.000 pedidos, seguindo-se os iraquianos (2.900), os bengalis (2.800), os paquistaneses (2.700), os albaneses (2.100), os venezuelanos, (1.800), os georgianos e os tunisinos (1.700 cada).
Estas dez nacionalidades juntas representam quase dois terços das candidaturas apresentadas na UE+.
As autoridades dos 27 Estados-membros e Islândia, Israel, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Turquia emitiram, por seu lado, cerca de 40.500 primeiras autorizações em setembro, uma taxa de 41% de decisões positivas, a maior diferença em relação ao número de pedidos em cinco anos.
No final de setembro, havia um acumulado de 394.300 requerimentos por decidir.
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