O diretor de comunicação da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes da Serra Leoa, Mohamed Lamrana Bah, confirmou o número à agência de notícias espanhola Efe, acrescentando que 52 vítimas ainda estão hospitalizadas, nove das quais se encontram em estado grave.
A explosão ocorreu quando um camião que estava prestes a fornecer combustível a uma estação de serviço foi atingido por um reboque.
Várias pessoas que viviam nas proximidades, bem como motoristas de táxi, aproximaram-se com baldes e bidões para recolher o combustível antes de o veículo explodir.
A prática de remover o combustível derramado dos camiões acidentados é comum em alguns países africanos, apesar de muito perigosa.
Muitos dos feridos sofreram queimaduras graves, e tanto os médicos locais que se encontravam no estrangeiro como profissionais de saúde de países africanos como o Senegal e a Libéria viajaram para a Serra Leoa para ajudar no esforço de socorro.
O país da África Ocidental também recebeu apoio internacional sob a forma de fornecimentos médicos, especialmente da Organização Mundial de Saúde (6,6 toneladas de material) e dos Emirados Árabes Unidos (15 toneladas).
No dia 08, o Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio, declarou três dias de luto nacional e participou num serviço inter-religioso para honrar a memória dos mortos.
No dia seguinte à explosão, Mohammed Mukhier, diretor de África da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), descreveu o incidente como "desolador" para um país que ainda tem memórias de catástrofes como os deslizamentos de terras de 2017 (mais de 1.000 mortos) ou a epidemia de Ébola entre 2014 e 2016 (quase 4.000 mortos).
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