Quatro polícias condenados pela morte de um jovem aristocrata no Quénia

Um tribunal queniano condenou hoje quatro polícias pelo homicídio de um jovem britânico, de ascendência aristocrata, que tinha sido preso no país por fumar canábis à porta de um bar, um caso que esteve nove anos em julgamento. 

Alexander John Runan Monson

© Getty

Lusa
15/11/2021 17:00 ‧ 15/11/2021 por Lusa

Mundo

Morte

 

O jovem aristocrata, Alexander Monson, foi encontrado morto em maio de 2012 numa cela da polícia em Diani, um local turístico do Quénia, a 30 quilómetros de Mombaça.

A sua família disse que o jovem de 28 anos foi espancado até à morte na sua cela.

Todavia, a polícia afirmou que ele morreu de uma overdose de droga, uma teoria rejeitada pelos tribunais.

O Supremo Tribunal de Mombaça declarou que os quatro polícias são culpados de homicídio involuntário e condenou-os a penas de prisão entre nove e 15 anos.

"O tribunal considerou que ele foi torturado na esquadra da polícia antes de ser levado de volta à sua cela por volta das cinco da manhã", disse o juiz Eric Ogola, quando proferiu o veredicto.

Segundo o juiz, a polícia não levou o jovem ao hospital a tempo.

O caso de grande visibilidade levantou a questão da frequente brutalidade policial no Quénia.

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