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Líbano. Líder do partido Forças Libanesas convocado pela Justiça

O líder do partido Forças Libanesas (FL), Samir Geagea, foi convocado pela justiça para dar o seu testemunho sobre a violência registada em Beirute a 14 deste mês, disse hoje fonte oficial à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Líbano. Líder do partido Forças Libanesas convocado pela Justiça
Notícias ao Minuto

19:36 - 21/10/21 por Lusa

Mundo Líbano

O partido de Geagea é acusado pelo poderoso Hezbollah pró-iraniano de estar na origem dos tiros sobre os seus militantes e os do seu aliado, o movimento xiita Amal, que provocaram sete mortes, o que é rejeitado pelas FL.

Segunda-feira, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que o seu movimento tinha "100.000 combatentes armados e treinados", avisando as FL para não tentar arrastá-lo para uma "guerra civil". 

A 14 deste mês, apoiantes dos dois partidos xiitas fizeram um protesto fora do tribunal de Beirute para exigir a substituição do juiz que investiga a explosão no porto de Beirute, a 04 de agosto de 2020, que deixou mais de 210 mortos e devastou bairros inteiros da capital.

Os tiros, cuja origem não foi determinada, visaram partidários de ambas as forças políticas.

Segundo a fonte judicial citada pela AFP, o comissário do Governo para o Tribunal Militar, Fadi Akiki, instruiu os serviços de inteligência do exército para convocarem Geagea e registar o respetivo depoimento, "com base nas informações fornecidas por membros do FL presos" após os atos de violência.

A fonte adiantou que 26 pessoas foram detidas após a violência no centro da capital, a maioria apoiantes das FL. 

Cabe ao exército liderar a investigação. 

As duas formações xiitas acusam as Forças Libanesas de terem colocado atiradores nos telhados de prédios em bairros cristãos próximos do tribunal, que depois abriram fogo. 

Geagea negou e afirmou que os residentes de Aïn el-Remmaneh "defenderam-se" contra "milicianos do Hezbollah que tentaram entrar nas suas residências".

As circunstâncias exatas da violência, no entanto, permanecem obscuras. 

Os confrontos da semana passada alimentaram temores de que o país será arrastado para uma nova onda de violência.

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