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Governo precisa de 1,7 milhões para reconstruir Centro de Saúde de Palma

O ministro da Saúde de Moçambique anunciou que precisa de dois milhões de dólares (1,7 milhões de euros) para a reconstrução no Centro de Saúde de Palma, destruído em março pelos grupos armados que têm atacado Cabo Delgado.

Governo precisa de 1,7 milhões para reconstruir Centro de Saúde de Palma
Notícias ao Minuto

11:47 - 20/09/21 por Lusa

Mundo Ataques Moçambique

"É uma infraestrutura que tinha sido reabilitada recentemente e apetrechada com equipamento de ponta, está completamente destruída. É crime", declarou Armindo Tiago, falando durante uma visita para avaliar os danos da ação terrorista em Palma, citado pela Televisão de Moçambique.

No total, segundo o governante moçambicano, o Ministério da Saúde precisa de dois milhões de dólares para a reconstrução de duas novas enfermarias.

Embora o bloco operatório tenha sido poupado, a parte do atendimento externo, incluindo a maternidade, foram vandalizadas, estando em curso a elaboração do cronograma para a reabilitação da infraestrutura.

"Tinha todo o equipamento e está tudo queimado hoje. É uma desolação total", declarou o ministro moçambicano.

O ministro avançou que o executivo moçambicano procura meios de transformar o Centro de Saúde de Palma em hospital distrital.

Além de Palma, segundo Armindo Tiago, o executivo moçambicano vai reabilitar as unidades de saúde dos distritos de Macomia e Mocímboa, pontos também afetados pela violência armada em Cabo Delgado.

O ataque a Palma, junto ao projeto de gás em construção, ocorreu em 24 de março, tendo provocado dezenas de mortos e feridos.

O distrito acolhe o projeto de exploração de gás natural liderado pela Total, o maior investimento privado em África (na ordem dos 20 mil milhões de euros), entretanto suspenso devido à insegurança na região.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 800 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

Leia Também: Covid-19: Moçambique sem mortes pelo segundo dia consecutivo

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