Líderes do G7 exigem aos talibãs respeito pelos direitos humanos
Os talibãs que tomaram o poder no Afeganistão devem "ser responsabilizados pelas suas ações para prevenir o terrorismo e garantir os direitos humanos, especialmente das mulheres", disseram hoje os líderes do G7, no final da cimeira.
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Mundo Afeganistão
No comunicado, os líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido sublinharam que o Afeganistão "nunca se deve tornar um refúgio seguro para o terrorismo e uma fonte de ataques terroristas contra outros países".
"Continuaremos a lutar contra o terrorismo com determinação e solidariedade, onde quer que ele esteja", disseram os líderes do G7 num comunicado conjunto divulgado no final de uma reunião por vídeo em que também participaram os secretários-gerais da NATO, Jens Stoltenberg e da ONU, António Guterres.
"Julgaremos os partidos afegãos pelas suas ações e não pelas suas palavras", insistiram os líderes, afirmando que "os talibãs terão de prestar contas das suas ações em termos de prevenção ao terrorismo, direitos humanos, especialmente de mulheres, meninas e minorias".
"A legitimidade de qualquer futuro Governo depende da abordagem que adote agora para respeitar as suas obrigações e compromissos internacionais", pode ler-se no comunicado.
Entre outros pedidos, os líderes do G7 exigem que os talibãs "trabalhem de boa-fé" para o estabelecimento de um "Governo inclusivo e representativo", com "participação significativa de mulheres e de grupos minoritários".
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