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Novo primeiro-ministro do Nepal conquista voto de confiança do Parlamento

O novo primeiro-ministro do Nepal, Sher Bahadur Deuba, conquistou hoje o voto de confiança do Parlamento necessário para liderar, pela quinta vez, o país asiático até às próximas eleições gerais, em novembro de 2022.

Novo primeiro-ministro do Nepal conquista voto de confiança do Parlamento
Notícias ao Minuto

20:20 - 18/07/21 por Lusa

Mundo Nepal

O governante, que liderou o país de 1995 a 1997, 2001 a 2002, 2004 a 2005 e 2017 a 2018, recebeu 165 votos a favor, face aos 83 votos contra e apenas uma abstenção.

"Declaro que a moção do voto de confiança apresentada pelo primeiro-ministro Sher Bahadur Deuba foi apoiada pela maioria", anunciou o presidente do Parlamento nepalês, Agni Sapkota, após a contabilização dos votos.

Deuba, de 75 anos, foi designado na terça-feira como primeiro-ministro do Nepal, pela quinta vez na história, na sequência da destituição do seu antecessor, o comunista Khadga Prasad Sharma Oli, que liderou o Governo mais duradouro do país em décadas.

No entanto, para garantir o cargo, Deuba teria de conquistar o voto de confiança dos deputados nos 30 dias posteriores à sua nomeação, tendo aproveitado a primeira sessão parlamentar para realizar a votação, encabeçando assim o Governo nepalês até às próximas eleições gerais, programadas para novembro de 2022.

A designação de Deuba ocorreu devido à perda de confiança do seu antecessor perante o Parlamento, no passado mês de março, o que colocou em dúvida a continuidade do seu Governo no país dos Himalaias.

Khadga Prasad Sharma Oli chegou ao poder em fevereiro de 2018, com uma maioria de quase dois terços no Parlamento, após a fusão com os maoistas, formando, desta forma, o Partido Comunista do Nepal.

Contudo, alguns confrontos com o líder da ala maoista do partido, o ex-chefe guerrilheiro Pushpa Kamal Dahal, para conquistar plenos poderes, fizeram com que a coligação que o manteve no cargo se desmoronasse.

Para se manter no poder, Oli tentou por duas vezes, em dezembro e em fevereiro, dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, mas o Supremo Tribunal Federal reverteu essa decisão nas duas ocasiões, decidindo, no passado domingo, não só a restituição do Parlamento, como a destituição de Oli e a designação de Deuba.

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