Identificados funcionários de Israel mortos. Yaron e Sarah iam casar-se

Foram mortos a tiro em frente ao Museu Judaico de Washington. 

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Notícias ao Minuto com Lusa
22/05/2025 09:36 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Médio Oriente

Já foram identificados os dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos mortos a tiro, na noite de quarta-feira, em frente ao Museu Judaico de Washington. 

 

A embaixada partilhou uma imagem das duas vítimas do tiroteio - Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim.

"Yaron e Sarah eram nossos amigos e colegas. Estavam no auge das suas vidas.  Toda a equipa da embaixada está de coração partido e devastada pelo seu assassinato. Não há palavras para expressar a profundidade da nossa dor e horror perante esta perda devastadora", escreveu a embaixada de Israel numa nota divulgada nas redes sociais. 

O Times of Israel adiantou que Lischinsky, de 28 anos, trabalhava no departamento político. Tinha um mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade de Reichman e uma licenciatura em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica.

A segunda vítima, além de também trabalhar na embaixada, era namorada de Lischinsky e o casal estaria prestes a a ficar noivo, o que deveria acontecer na próxima semana em Jerusalém - uma vez que Lischinsky tinha comprado uma anel.

Milgrim trabalhava no departamento de diplomacia pública e tinha um mestrado em estudos internacionais pela American University e um mestrado adicional em recursos naturais e desenvolvimento sustentável pela Universidade Para a Paz. 

Recorde-se que o principal suspeito do crime já foi detido e gritou "Palestina livre, livre" já sob custódia policial. 

Em conferência de imprensa, a chefe da polícia de Washington, Pamela Smith, adiantou que o suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago. 

As vítimas estavam a sair do museu, que estava a acolher um evento, quando foram mortas.

Segundo explicou a responsável. o suspeito estava a andar de um lado para o outro no exterior do museu quando se aproximou de um grupo de quatro pessoas e abriu fogo. De seguida, entrou no museu, onde foi detido. 

Suspeito de matar israelitas gritou

Suspeito de matar israelitas gritou "Palestina livre". Já se sabe quem é

O homem, suspeito de matar dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos, já foi identificado.

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:09 - 22/05/2025

O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a agência estava a trabalhar com a polícia para obter mais informações e pediu orações para as vítimas e as suas famílias.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou a violência. "Estes horríveis assassínios em Washington, obviamente motivados pelo antissemitismo, têm de acabar AGORA!", escreveu Trump na rede social Truth Social.

"O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos", acrescentou.

O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, classificou o ataque como um "ato perverso de terrorismo antissemita", numa publicação na X.

Já o presidente israelita, Isaac Herzog, disse estar "devastado" com este "ato desprezível de ódio, de antissemitismo", enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo. 

De realçar que o diretor executivo do Comité Judaico Americano (American Jewish Committee), Ted Deutch, disse à emissora norte-americana ABC que este grupo organizou um evento no museu, na quarta-feira à noite.

"Estamos devastados por um ato hediondo de violência que ocorreu fora do recinto. Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre o que aconteceu, a nossa atenção e os nossos corações estão com as vítimas e as suas famílias", acrescentou Deutch.

Leia Também: Alemanha, Reino Unido e França condenam assassinato de israelitas nos EUA

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