O homem suspeito de matar a tiro, na noite de quarta-feira, dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, em frente ao Museu Judaico de Washington, gritou "Palestina livre, livre" quando foi detido. O momento da detenção foi gravado em vídeo.
Em conferência de imprensa, a chefe da polícia de Washington, Pamela Smith, adiantou que o suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago.
As vítimas - um homem e uma mulher - estavam a sair do museu, que estava a acolher um evento, quando foram mortas. O homem gritou "Palestina livre, livre" sob custódia e "insinuou" que tinha cometido o tiroteio, confirmou ainda Smith.
Segundo explicou a responsável. o suspeito estava a andar de um lado para o outro no exterior do museu quando se aproximou de um grupo de quatro pessoas e abriu fogo. De seguida, entrou no museu, onde foi detido.
Two Israeli Embassy staffers were ass*ssinated outside the Jewish Museum in Washington DC
— Sumit (@SumitHansd) May 22, 2025
This is the terrorist Elias Rodriguez, who shot and killed a Jewish couple outside the Jewish museum in DC.
‘Free Palestine’ can now OFFICIALLY be considered a terrorist chant. pic.twitter.com/0AN89lzKuy
O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a agência estava a trabalhar com a polícia para obter mais informações e pediu orações para as vítimas e as suas famílias.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou a violência. "Estes horríveis assassínios em Washington, obviamente motivados pelo antissemitismo, têm de acabar AGORA!", escreveu Trump na rede social Truth Social.
"O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos", acrescentou.
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, classificou o ataque como um "ato perverso de terrorismo antissemita", numa publicação na X.
Já o presidente israelita, Isaac Herzog, disse estar "devastado" com este "ato desprezível de ódio, de antissemitismo".
De realçar que o diretor executivo do Comité Judaico Americano (American Jewish Committee), Ted Deutch, disse à emissora norte-americana ABC que este grupo organizou um evento no museu, na quarta-feira à noite.
"Estamos devastados por um ato hediondo de violência que ocorreu fora do recinto. Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre o que aconteceu, a nossa atenção e os nossos corações estão com as vítimas e as suas famílias", acrescentou Deutch.
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