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Hospitais na Indonésia sem oxigénio na pior vaga da pandemia no país

A Indonésia enfrenta uma escassez no fornecimento de oxigénio, que forçou alguns hospitais a recusar pacientes com covid-19, durante o seu maior pico em casos positivos desde o início da pandemia no país.

Hospitais na Indonésia sem oxigénio na pior vaga da pandemia no país
Notícias ao Minuto

14:15 - 05/07/21 por Lusa

Mundo Covid-19

Apesar das medidas de emergência em vigor desde sábado, a Indonésia registou um número recorde de infeções e mortes hoje, colocando ainda mais pressão nos hospitais, que há mais de uma semana já estavam perto do colapso com o aumento de infetados como novo coronavirus.

Um hospital em Bandung, na ilha de Java, anunciou domingo à noite que, devido à falta de fornecimento de oxigénio, não poderia aceitar mais pacientes com problemas respiratórios durante os próximos dias.

Durante o fim-de-semana, 63 pacientes com a covid-19 morreram no hospital Sardjito em Yogyakarta, na região central da ilha de Java, quando acabou o fornecimento de oxigénio.

O diretor do hospital, Rukmono Siswishanto, afirmou, em comunicado, no domingo, que tinha informado as autoridades de saúde, incluindo o ministro da Saúde indonésio, Budi Sadikin, que o oxigénio estava a acabar.

A escassez de tanques de oxigénio começou na semana passada e é generalizada em todo o país, apesar de ser um problema mais grave na ilha de Java, com quase 150 milhões de habitantes.

Em resposta, o Governo indonésio ordenou que fosse dada prioridade à produção de oxigénio para uso médico, a fim de satisfazer uma procura estimada de 800 toneladas de oxigénio por dia.

Além disso, os hospitais também enfrentam uma crise em relação ao número de camas disponíveis, com vários utentes a ficar às portas de hospitais.

Para tentar controlar o contágio do novo coronavírus, a Indonésia reforçou as medidas restritivas, com o encerramento de escolas, locais religiosos, parques, museus, estádios desportivos, centros comerciais, bares e restaurantes, entre outros locais.

O Governo também decretou o teletrabalho para trabalhadores não essenciais e a apresentação de um certificado de vacinação, caso os cidadãos queiram viajar longas distâncias.

Alguns especialistas defendem que estas medidas não são suficientes para controlar a situação pandémica no país

As autoridades comunicaram hoje 29.735 novos casos e 558 mortes, elevando o número total de infeções para 2,31 milhões e 61.140 mortes devidas à covid-19 no arquipélago.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o mais recente balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia e a África do Sul.

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