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Blinken diz que ainda há dez mil combatentes do Estado Islâmico na Síria

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que a luta contra o Estado Islâmico (EI) permitiu alcançar "resultados significativos", mas ainda há cerca de dez mil combatentes deste grupo terrorista na Síria.

Blinken diz que ainda há dez mil combatentes do Estado Islâmico na Síria
Notícias ao Minuto

12:41 - 28/06/21 por Lusa

Mundo EUA

"Fizemos progressos (contra o EI) porque trabalhámos juntos", disse Blinken, em Roma, na abertura de uma conferência de ministros dos Negócios Estrangeiros da coligação que luta contra aquele grupo, na qual o seu homólogo italiano, Luigi Di Maio, propôs a criação de um grupo de trabalho para concertar esforços em África, onde a expansão do terrorismo está a aumentar.

Ambos os chefes de diplomacia concordaram que, apesar dos avanços, "ainda há muito fazer" e Blinken destacou, entre as prioridades, a luta "contra os elementos residuais no Iraque e na Síria", para evitar que o EI recupere terreno no território onde instalou o seu "califado" e foi derrotado pela coligação internacional em 2019.

Para Blinken, os resultados obtidos mostram "quais os objetivos que podem ser alcançados juntos" e insistiu na necessidade de lutar contra as células residuais do EI que permanecem na Síria, onde se estima em cerca de 10.000 o número de militantes do grupo terrorista, e no Iraque, para travar a sua crescente ameaça em África.

Nesse sentido, Di Maio agradeceu ao Gana, a Moçambique e ao Burkina Faso pela presença "como observadores convidados", antes de propor a criação de "um grupo de trabalho dedicado a África, que aborde o problema como um todo (...) com a participação de países africanos interessados em dar a sua contribuição".

"O EI foi derrotado na sua dimensão territorial, mas não foi erradicado. Por isso, a Itália, com mais de 800 unidades posicionadas entre o Iraque e o Kuwait, continuará no Iraque, sempre respeitando a soberania iraquiana", acrescentou Di Maio.

O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano reconheceu que "a ameaça no Iraque e na Síria permanece central para o envolvimento da coligação", pelo que o Estado Islâmico deve ser abordado de forma global, em particular no continente africano, especialmente no Sahel, "cuja estabilidade é crucial também para a Europa".

Depois do encontro, Blinken e Di Maio darão uma conferência de imprensa para anunciar as conclusões do encontro, do qual participam mais de 40 representações.

Leia Também: Atacante do Louvre em 2017 confirma lealdade ao Estado Islâmico

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