Líderes turco e azeri assinam declaração "sobre relações entre aliados"

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, no Azerbaijão para uma visita de dois dias, realizou hoje conversações com o seu homólogo azeri, Ilham Aliyev, após as quais assinaram uma declaração "sobre relações entre aliados".

ANKARA, TURKEY - APRIL 13: Turkish President Recep Tayyip Erdogan speaks during a press conference following the cabinet meeting at the Presidential Complex in Ankara, Turkey on April 13, 2021. (Photo by Halil Sagirkaya/Anadolu Agency via Getty Images)

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Lusa
15/06/2021 20:45 ‧ 15/06/2021 por Lusa

Mundo

Azerbaijão

A declaração assinada pelos dois chefes de Estado em Shusha, cidade que ficou sob controlo arménio em 1992, durante a guerra pelo enclave separatista de Nagorno-Karabakh, e foi recuperada pelo Azerbaijão no conflito do outono passado, visa aprofundar as relações em diversas áreas de cooperação, incluindo a segurança.

"Hoje é um dia histórico. A declaração eleva as nossas relações a um nível superior", disse Aliyev.

A Turquia apoiou ativamente o Azerbaijão no último conflito pelo controlo de Nagorno-Karabakh.

Ao fim de seis semanas de combates que fizeram mais de 6.000 mortos, as forças azeris recuperaram grande parte da região e de territórios próximos controlados pela Arménia.

Erdogan, o primeiro líder estrangeiro a visitar Shusha desde que a cidade, durante séculos um centro da cultura azeri, foi reconquistada pelo Azerbaijão, também prometeu ali abrir um consulado turco.

"Dessa forma, garantimos que as nossas atividades são realizadas mais rápida e eficazmente", comentou.

Nagorno-Karabakh situa-se dentro do Azerbaijão, mas estava sob o controlo de forças étnicas arménias apoiadas pela Arménia, depois de uma guerra separatista que terminou em 1994.

Um acordo de paz mediado pela Rússia que pôs fim às hostilidades em novembro passado foi celebrado como uma vitória no Azerbaijão, mas desencadeou uma crise política na Arménia, com milhares de apoiantes da oposição a saírem à rua para protestar contra os termos do acordo e exigir a demissão do primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan.

Sob pressão para abandonar o cargo, Pachinyan convocou eleições antecipadas, estando o escrutínio agendado para 20 de junho.

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros arménio condenou hoje a visita de Erdogan e Aliyev a Shusha, classificando-a como um "ato de provocação" que "prejudica significativamente os esforços internacionais para criar estabilidade na região, o que é absolutamente inaceitável".

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