Israel ordena reforço de militares para expandir campanha em Gaza

O chefe do Estado-Maior do exército israelita convocou um reforço de tropas no sul do país, no segundo dia das hostilidades no enclave palestiniano da Faixa de Gaza, anunciou o exército.

Benny Gantz

© REUTERS/POOL New

Lusa
11/05/2021 12:40 ‧ 11/05/2021 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

 

O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, ordenou a mobilização de 5.000 soldados de reserva para expandir a atual campanha e "aprofundar a defesa interna".

Israel realizou hoje novos ataques aéreos em Gaza, atingindo a casa de um comandante do Hamas, movimento islamita que controla o enclave, e dois túneis construídos na fronteira com o Estado hebreu, enquanto grupos armados palestinianos no território disparavam dezenas de 'rockets' contra Israel.

A escalada no conflito foi provocada por semanas de tensões na contestada Jerusalém.

Segundo a agência norte-americana Associated Press, desde o pôr-do-sol de segunda-feira, quando começaram os ataques na fronteira, 24 palestinianos, incluindo nove crianças, foram mortos em Gaza, a maioria em ataques aéreos.

Os militares israelitas indicaram que 15 dos mortos eram militares.

Durante o mesmo período, foram disparados de Gaza mais de 250 'rockets' contra Israel, tendo ficado feridos seis civis israelitas num ataque direto a um prédio de apartamentos.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou que os combates podem "continuar por algum tempo".

O tenente-coronel Jonayhan Conricus, um porta-voz militar israelita, disse hoje aos jornalistas que o exército estava "no estágio inicial" de ataques contra alvos em Gaza, planeados com antecedência.

Os ataques aéreos e o disparo de 'rockets' foram precedidos de confrontos entre palestinianos e a polícia israelita em Jerusalém Oriental, sobretudo na Esplanada das Mesquitas, local sagrado para muçulmanos e judeus.

Nos confrontos na cidade contestada e em toda a Cisjordânia ficaram feridos mais de 700 palestinianos, dos quais quase 500 foram tratados em hospitais, indica a AP.

Leia Também: ONU "profundamente preocupada" com aumento da violência em Israel

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