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Síria. Tribunal aceita três candidatos para disputarem presidência

O Tribunal Constitucional da Síria aceitou três dos 51 pedidos de candidatura para as eleições presidenciais do próximo dia 26, indicaram hoje media estatais.

Síria. Tribunal aceita três candidatos para disputarem presidência
Notícias ao Minuto

11:56 - 03/05/21 por Lusa

Mundo Síria

O presidente do Constitucional, Mohamad Jihad Lahham, disse que os candidatos aceites são o Presidente cessante, Bashar al-Assad, o independente Abdullah Salloum Abdullah, ex-vice-ministro dos Assuntos Parlamentares, e o dirigente da oposição Mahmoud Marai.

Numa conferência de imprensa, Lahham indicou que os restantes candidatos foram rejeitados porque não cumpriam os requisitos constitucionais e legais, mas têm três dias para recorrer da decisão, a partir de terça-feira.

No entanto, não são esperadas mudanças na lista de candidatos, com todas as previsões a apontarem para a reeleição de Assad para um novo mandato, após 21 anos no poder.

Nas últimas eleições, em 2014, quando pela primeira vez em meio século mais de um candidato concorreu ao cargo, após uma alteração da Constituição como resultado dos protestos iniciados em 2011, Assad obteve 88,7% dos votos.

Abdullah, licenciado em Direito, foi, além de vice-ministro, deputado pelo Partido Socialista Unionista, que integra a Frente Nacional Progressista, coligação que conta com 10 lugares no parlamento. Concorre como independente porque a Frente anunciou que apoia a candidatura de Assad.

Marai é também licenciado em Direito e é um líder da oposição interna tolerada na Síria.

Foi secretário-geral da Frente de Oposição Democrática Síria e já representou esta parte da oposição nas negociações com o poder em Genebra, mediadas pela ONU.

A oposição no exterior não pode candidatar-se porque a Constituição limita a possibilidade aos residentes no país nos 10 anos anteriores e tem designado o escrutínio de farsa com um vencedor antecipado.

É igualmente improvável que a comunidade internacional reconheça a legitimidade destas eleições presidenciais na Síria, as segundas desde que em 2011 foi desencadeada a guerra no país, que já causou mais de 388.000 mortos e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.

Leia Também: Ocidentais na ONU rejeitam antecipadamente resultado das Presidenciais

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