O agora chefe do executivo de transição ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 11 de abril no país, com 10,32% dos votos, muito atrás do falecido Presidente, reeleito na primeira volta com 79,32% dos votos.
Pahimi Padacké foi primeiro-ministro do Chade até 2018, quando o cargo foi abolido. De acordo com a carta de transição, agora chefiará um governo de transição, cujos membros serão nomeados e demitidos por Mahamat Idriss Déby, filho do antigo presidente e atual presidente do CMT.
Num outro decreto assinado pelo novo homem forte do regime, o sobrinho do ex-presidente Idriss Déby, Idriss Youssouf Boy, foi nomeado secretário particular do presidente do CMT.
No funeral de Idriss Déby, a França e os países que compõem o G5 do Sahel, grupo que luta contra os jihadistas naquela região de África, apelaram a um "processo de transição civil e militar".
Os principais partidos da oposição, bem como os sindicatos e a sociedade civil denunciaram na semana passada um "golpe institucional" e apelaram a uma "transição liderada por civis (...), através de um diálogo inclusivo".
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