EUA. Total de forças especiais no valor mais baixo no mundo desde 2001
As forças especiais norte-americanas deslocadas no mundo estão atualmente no seu total mais baixo desde 2001, afirmou hoje em Washington o comandante das Operações Especiais, general Richard Clarke.
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Mundo Estados Unidos
"Hoje, temos cerca de 5.000 operacionais das forças especiais deslocadas em 62 países", indicou o chefe do Comando das Operações Especiais num documento publicado à margem de uma audiência perante a Comissão das Forças Armadas do Senado.
Este número implica uma redução de 15% face a 2020, e mais baixo desde 2001, precisa o documento.
Em paralelo, as forças especiais, que agrupam as unidades de elite do Exército (Boinas Verdes), da Marinha (Navy Seals), os 'Marines' e a Força Aérea, vão reposicionar-se em direção à Ásia, em conformidade com a estratégia militar norte-americana que se focaliza na China e na Rússia, após 20 anos de luta anti-'jihadista', indicou o general Clarke.
"Em 2021, perto de 40% das nossas forças deslocadas estarão focalizadas na concorrência entre as grandes potências", indicou.
Os Estados Unidos nunca divulgam o número de forças especiais deslocadas em cada país. Estes militares de elite efetuam em geral rotações em países em situação de instabilidade, como a Líbia ou recentemente a Somália.
O ex-Presidente Donald Trump, que pretendia pôr termo às "guerras sem fim", decidiu no final do seu mandato, em dezembro, fazer regressar a "maioria" dos militares de elite da Somália, após ter acelerado o fim do envolvimento militar no Afeganistão e Iraque.
Desde a sua chegada à Casa Branca que o Presidente Joe Biden limitou o uso pelo exército norte-americano de ataques de 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] contra os grupos 'jihadistas', à exceção do Afeganistão, Síria e Iraque, indica a agência noticiosa AFP.
Trump deu carta branca aos militares em países como a Somália ou Líbia para a utilização deste tipo de armas, mas a partir de agora qualquer ataque planificado contra grupos 'jihadistas' em países como a Somália ou Líbia fica dependente da Casa Branca antes da sua execução.
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