Presidente dos EUA diz planear visita à fronteira com o México
O Presidente dos Estados Unidos indicou, no domingo, que vai deslocar-se à fronteira com o México numa data ainda por determinar, devido ao aumento de imigrantes indocumentados, muitos dos quais menores não acompanhados.
© Tasos Katopodis/Getty Images
Mundo Joe Biden
"A certa altura, sim", disse Joe Biden, numa resposta aos jornalistas sobre quando planeava visitar a fronteira.
A administração norte-americana, neste caso representada pelo secretário da Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, defendeu a gestão da crise da imigração e enviar uma mensagem clara: "Não venham para os EUA".
Biden disse que além de lançar esse 'slogan', a administração vai tomar mais medidas.
"Estamos agora no processo, incluindo a garantia de restaurar o que existia antes", quando os imigrantes podiam ficar nos EUA e arquivar os casos a partir dos países de origem, acrescentou.
Nas principais estações de televisão norte-americanas, Mayorkas repetiu o apelo das autoridades aos imigrantes para não viajem para o país.
Sobre o tempo que levará o executivo a mudar o sistema de imigração, o secretário observou que vai ser "o mais cedo possível", sublinhando que "é difícil porque todo o sistema foi desmantelado pela administração anterior".
Existia "um sistema estabelecido tanto durante administrações republicana e democrática, que foi destruído durante a administração" do ex-Presidente Donald Trump (2017-2021), disse.
"O que estamos a fazer é abordar as necessidades humanitárias desses menores de forma a refletir os nossos valores e os nossos princípios como país", disse Mayorkas, que na sexta-feira se deslocou à fronteira de El Paso, no Texas.
Trump, ainda o líder mais popular entre os republicanos, reagiu a estas declarações e afirmou que entregou à administração Biden "a fronteira mais segura da história".
O ex-Presidente defendeu que a construção do muro na fronteira com o México, uma das prioridades de Trump travada por Biden no primeiro dia na Casa Branca, fosse retomada, acrescentando que os tráficos de drogas e de seres humanos estão a aumentar na fronteira dos EUA.
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