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Sobe para 16 número de mortos por ataque jihadista na Nigéria

Dezasseis pessoas foram mortas e dezenas de outras feridas por 'jihadistas', que dispararam morteiros esta terça-feira em Maiduguri, capital do estado de Borno, no nordeste da Nigéria, segundo um novo balanço divulgado hoje por fontes de segurança.

Sobe para 16 número de mortos por ataque jihadista na Nigéria
Notícias ao Minuto

13:07 - 24/02/21 por Lusa

Mundo Terrorismo

"O número de pessoas mortas é agora de 16, há dezenas de feridos e a contagem pode ainda aumentar", disse Umar Ari, um miliciano pró-governamental envolvido na luta contra grupos 'jihadistas', em declarações à agência France-Presse (AFP). Um segundo miliciano, Babakura Kolo, deu os mesmos números.

Na véspera, uma avaliação inicial deu conta de 10 mortos e 21 feridos.

Os combatentes 'jihadistas' conseguiram atravessar as valas que protegem Maiduguri e entrar em Kaleri, na periferia da cidade, no final da tarde de terça-feira.

De lá dispararam morteiros, dois dos quais atingiram os bairros densamente povoados de Adamkolo e Gwange.

"Nove rapazes foram mortos em Gwange quando um dos explosivos aterrou no campo de futebol onde estavam a jogar", disse Kolo. "Morreram logo quatro rapazes, e cinco morreram mais tarde devido aos ferimentos", acrescentou.

No bairro de Adam Kolo, o número de mortos aumentou para sete, depois de mais uma pessoa ter morrido durante a noite.

O governador do Estado de Borno disse hoje de manhã que pelo menos 10 residentes tinham sido mortos e 47 tinham ficado feridos, após uma visita a dois dos hospitais da cidade.

Maiduguri, um dos últimos redutos seguros no Estado de Borno, epicentro da insurreição 'jihadista' na Nigéria, é esporadicamente alvo de ataques de grupos extremistas islâmicos associados a fações do grupo rebelde Boko Haram.

Em julho de 2020, os 'jihadistas' também dispararam morteiros de fora da cidade, matando quatro pessoas e ferindo três.

O nordeste da Nigéria vem a ser flagelado por conflitos mortais desde 2009 e pelo lançamento de ataques mortais por parte do Boko Haram.

Em 2016, o grupo separou-se, com a fação histórica de um lado e o Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap), reconhecido pelo nome de Estado Islâmico, do outro.

A violência ligada à insurreição extremista islâmica custou, pelo menos, 36.000 vidas desde 2009, e dois milhões de pessoas continuam a não poder regressar às suas casas na Nigéria. Estes ataques alastraram aos países vizinhos Níger, Chade e Camarões.

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