"A campanha de vacinação começará no domingo, com os líderes do país para que a população possa ver os líderes a darem o exemplo", afirmou a ministra da Saúde do arquipélago no Índico, Peggy Vidot, citada hoje por agências noticiosas internacionais.
O Presidente das Seicheles, Wavel Ramkalawan, apontou que será o primeiro a ser vacinado.
O país, com uma população próxima dos 100.000 habitantes, recebeu 50.000 doses da vacina produzida pela Sinopharm em parceria com o instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
A farmacêutica estabeleceu a eficácia desta fórmula nos 79%, abaixo das reivindicadas pelas concorrentes Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,1%).
As 50.000 doses foram doadas pelos Emirados Árabes Unidos e serão administradas de forma voluntária.
Após os líderes do país, a campanha de vacinação será estendida, na segunda-feira, a todo o pessoal médico, seguindo-se trabalhadores de setores essenciais e, depois, à população com mais de 65 anos. Depois disto, será finalmente administrada à restante população.
As autoridades das Seicheles estimam vacinar mais de mil pessoas por dia.
O objetivo, segundo o comissário para a Saúde Pública das Seicheles, passa por vacinar cerca de 70% da população e alcançar uma forma de imunidade de grupo.
África ultrapassou hoje os 70 mil mortos devido à covid-19, somando 2.950.109 casos desde o início da pandemia, segundo os dados mais recentes no continente.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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