Justiça britânica nega libertação a Julian Assange

O australiano, de 49 anos, irá manter-se na prisão londrina de Belmarsh.

Rússia não é fonte da publicação dos emails de Hillary, garante Assange

© Reuters

Notícias ao Minuto com Lusa
06/01/2021 12:15 ‧ 06/01/2021 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

WikiLeaks

Depois de ter rejeitado o pedido de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, onde seria julgado por vários crimes, incluindo espionagem, a justiça britânica rejeitou também o seu pedido de libertação.

A juíza Vanessa Baraitzer, que rejeitou na segunda-feira o pedido de extradição, alegando o risco de suicídio da sua parte, argumentou hoje que se a libertação lhe fosse concedida, Assange poderia não cumprir as suas obrigações legais.

A juíza do Tribunal Criminal de Old Bailey, em Londres, ordenou assim que Assange permanecesse na prisão enquanto os tribunais avaliam um recurso contra a decisão das autoridades britânicas de não permitir a extradição do fundador do WikiLeaks para os Estados Unidos.

Posto isto, o australiano, de 49 anos, irá manter-se na prisão londrina de Belmarsh, onde cumpre uma pena de 50 semanas por ter violado a sua liberdade condicional em 2012, altura em que pediu asilo à embaixada do Equador no Reino Unido para escapar à sua extradição para a Suécia.

Na segunda-feira, a juíza rejeitou um pedido de extradição de Assange para os Estados Unidos, onde enfrenta acusações de espionagem devido à publicação de documentos militares secretos há uma década.

A juíza Vanessa Baraitser negou a extradição por motivos de saúde, dizendo que o australiano, de 49 anos, poderia cometer suicídio no caso de ser mantido nas duras condições de prisão nos Estados Unidos.

A justiça norte-americana quer julgar o australiano por este ter divulgado, desde 2010, mais de 700.000 documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas dos EUA, principalmente no Iraque e no Afeganistão.

Julian Assange é acusado pelos Estados Unidos de cerca de duas dezenas de crimes, incluindo espionagem e divulgação de documentos diplomáticos e militares confidenciais, arriscando até 175 anos de prisão caso seja considerado culpado.

O fundador do WikiLeaks esteve refugiado durante sete anos na Embaixada do Equador em Londres, de 2012 até abril de 2019, quando as autoridades equatorianas decidiram retirar o direito de asilo concedido e as autoridades britânicas o detiveram.

 

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas