Defesa dos EUA recusa autorização para mina polémica no Alasca
O Departamento da Defesa dos EUA recusou na quarta-feira autorizar a exploração da mina de ouro e cobre Pebble Mine, no Estado do Alasca, colocando um travão quase definitivo a este projeto criticado pelas consequências ambientais.
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Mundo EUA
Em comunicado enviado à AFP, o coronel Damon Delarosa, comandante do distrito do Alasca do Corpo de Engenheiros do Exército (USACE, na sigla em Inglês), indicou que o plano apresentado pela Pebble Limited Partnership para tirar os detritos "não respeita as recomendações da Lei sobre a Proteção da Água (Clean Water Act, em Inglês), além de que o projeto é "contrário ao interesse geral".
A decisão é uma vitória importante das associações de defesa do ambiente e das tribos autpóctones do Alasca, que se opõem à Pebble Mine desde há mais de uma década.
A exploração ficaria situada na Baía de Bristol, que abriga a mais zona de pesca de salmões selvagens do mundo.
Em 2014, na presidência de Barack Obama, a agência de proteção do ambiente (EPA, na sigla em Inglês) já tinha tentado bloquear o projeto, salientando as consequências nefastas para a pesca local.
Mas o governo de Donald Trump tinha autorizado a Pebble Limited Partnership, filial do grupo canadiano Northern Dynasty Minerals, a apresentar um pedido de licença para exploração.
Além dos militantes ecologistas e dos povos autóctones, próximos de Trump também se tinham manifestado contra o projeto, como o seu filho Donald Trump Jr, que é adepto da pesca na Baía de Bristol.
O presidente eleito, Joe Biden, já tinha divulgado em agosto, através de um comunicado, a sua oposição ao projeto, retirando a posição do governo Obama, quando era vice-presidente.
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