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Preço de "saída descoordenada" da NATO do Afeganistão pode ser "alto"

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou hoje que o preço de uma "saída descoordenada" dos aliados do Afeganistão pode ser "muito alto", após relatos de que os Estados Unidos querem reduzir o contingente militar naquele país até janeiro.

Preço de "saída descoordenada" da NATO do Afeganistão pode ser "alto"
Notícias ao Minuto

11:49 - 17/11/20 por Lusa

Mundo NATO

"O preço de se sair demasiado cedo, ou de uma maneira descoordenada, [do Afeganistão] pode ser muito alto", sublinhou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em comunicado.

Referindo que a NATO se encontra no Afeganistão "há quase 20 anos" e que "nenhum aliado da NATO quer [lá] ficar mais tempo do que o necessário", Stoltenberg frisa também que a Aliança está perante uma "decisão difícil" que implica a segurança de todos os Aliados.

"O Afeganistão corre o risco de se tornar numa plataforma para os terroristas internacionais planearem e organizarem ataques nos nossos países", sublinhou Stoltenberg.

O secretário-geral da Aliança pede assim que os aliados "cumpram os compromissos".

"Fomos para o Afeganistão juntos e, no momento certo, devemos sair juntos de maneira coordenada e ordenada. Conto com todos os aliados da NATO para cumprirem este compromisso, para a nossa própria segurança", escreveu Stoltenberg.

O comunicado de Stoltenberg surge após relatos, na segunda-feira, de que a administração do ainda Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê a redução do contingente militar americano no Afeganistão -- que conta com cerca de 4.500 militares no terreno -- para cerca de metade até 15 de janeiro.

O Presidente norte-americano já tinha dado conta de que planeava a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão "até ao Natal", numa mensagem publicada na rede social Twitter a 07 de outubro.

"Até ao Natal, deveremos ter em casa o número restante de homens e mulheres corajosas que estão a servir no Afeganistão!", tinha escrito Donald Trump no 'tweet'.

A NATO tem atualmente 12.000 militares no Afeganistão a prestarem apoio técnico e logístico às forças de segurança afegãs.

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