Durante a conversa, que decorreu por iniciativa de Netanyahu, foram discutidos os meios de "consolidar as relações" bilaterais, escreveu hoje na rede social Twitter o xeque Mohammed.

Os Emirados, uma monarquia árabe do Golfo, e Israel anunciaram a 13 de agosto um acordo de normalização de relações que foi assinado a 15 de setembro na Casa Branca.

Mohammed bin Zayed adiantou ter concordado com o chefe do Governo israelita que o acordo foi "um passo para fortalecer a paz, a estabilidade e a segurança na região" e que abriu "o caminho para uma nova era de cooperação".

Entre as questões abordadas entre os dois responsáveis estão a cooperação bilateral para conter a pandemia da covid-19 e a necessidade de enraizar "os princípios da tolerância e da cooperação", disse.

Em Israel, Netanyahu indicou ter conversado com o seu "amigo" xeque Mohammed. "Convidei-o a visitar Israel e ele convidou-me a visita Abu Dhabi", refere um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel.

De acordo com o texto, Netanyahu considerou que os acordos de normalização com os Emirados e com o Bahrein refletem "a mudança radical da posição regional de Israel".

"As nações árabes querem fazer a paz connosco pois veem como fizemos de Israel uma potência regional", adiantou.

Os acordos de estabelecimento de relações diplomáticas foram hoje ratificados pelo governo israelita e deverão sê-lo pelo parlamento na quinta-feira.

Até agora Israel tinha acordos apenas com dois Estados árabes, o Egito, desde 1979, e a Jordânia, desde 1994.

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