Putin denuncia "pressões externas sem precedente" sobre a Bielorrússia

O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou hoje "pressões externas sem precedente" sobre a Bielorrússia, abalada por um movimento de contestação inédito contra o Presidente Alexander Lukashenko desde a sua controversa reeleição a 9 de agosto.

Putin agradece aos russos após voto sobre a reforma constitucional

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Lusa
29/09/2020 11:35 ‧ 29/09/2020 por Lusa

Mundo

Bielorrússia

Moscovo, 29 set 2020 (Lusa) - O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou hoje "pressões externas sem precedente" sobre a Bielorrússia, abalada por um movimento de contestação inédito contra o Presidente Alexander Lukashenko desde a sua controversa reeleição a 9 de agosto.

A Bielorrússia está "numa situação difícil, com pressões externas sem precedente desde as eleições presidenciais", cujos resultados não foram reconhecidos pela União Europeia e pelos Estados Unidos, declarou Putin numa mensagem por vídeo aos participantes de um fórum dos dois países vizinhos.

Desde o início de agosto que a Bielorrússia é palco de um movimento de protesto inédito contra a reeleição, que a oposição considera fraudulenta, de Lukashenko, no poder desde 1994.

O Presidente recusou até agora dialogar com a oposição e as manifestações, a última das quais juntou no domingo cerca de 100.000 pessoas, que têm sistematicamente originado centenas de detenções.

Lukashenko pediu ajuda a Putin, que prometeu apoio ao nível da segurança, se necessário, e um empréstimo de 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros).

"As relações entre a Rússia e a Bielorrússia são mais fortes que o tempo e a conjuntura e têm uma base sólida", assegurou hoje Putin.

A chefe da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, em exílio forçado em Vílnius, reuniu-se hoje com o Presidente francês, Emmanuel Macron, em visita à Lituânia, e deve discursar no parlamento francês.

Macron, que apela a Alexander Lukashenko para deixar o poder, é o primeiro líder ocidental de alto escalão a encontrar-se com a opositora.

Esta pediu a Macron que seja "o mediador" de que a oposição "precisa desesperadamente" para resolver a crise na Bielorrússia.

 

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