China e Índia param de reforçar presença militar na fronteira
China e Índia concordaram em não enviar mais tropas para a área na fronteira disputada, numa nova tentativa de resolver a disputa pacificamente e "evitar ações que possam complicar a situação", revelaram num comunicado conjunto.
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Mundo China e Índia
Os dois países comprometeram-se a fazer tudo o possível para "evitar mal-entendidos e erros de cálculo" e concordaram em "abster-se de mudar a situação no terreno de forma unilateral".
Os dois países vão também tentar "implementar com rigor o consenso alcançado pelos líderes" e fortalecer a comunicação "no local", segundo o comunicado.
As duas partes acordaram realizar uma sétima reunião a nível de comandantes militares o mais rápido possível, lê-se na mesma nota.
China e Índia registam há três meses tensões e confrontos na área fronteiriça, que deixaram pelo menos vinte soldados indianos mortos e dezenas de feridos.
Os governos de ambos os países reiteraram a necessidade de as tropas na fronteira de ambos os lados continuarem a dialogar, manterem a distância apropriada e aliviarem as tensões.
Ambos os exércitos continuaram, no entanto, a fortalecer a sua presença na fronteira e as negociações não impediram os dois lados de reforçarem a sua capacidade militar com o envio de tropas e materiais.
As tensões aumentaram em 15 de junho passado, após um confronto no Vale de Galwan, no oeste dos Himalaias, quando as duas nações vivenciaram o pior incidente naquela área em 45 anos, que resultou na morte de pelo menos 20 soldados indianos.
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