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EUA sugerem ligação ao Hezbollah nas explosões em Beirute

Os Estados Unidos acusaram hoje o Hezbollah de ter distribuído "depósitos de nitrato de amónio" em vários países europeus, sugerindo uma ligação entre o movimento xiita libanês e as recentes explosões em Beirute.

EUA sugerem ligação ao Hezbollah nas explosões em Beirute
Notícias ao Minuto

16:59 - 18/09/20 por Lusa

Mundo Beirute/Explosões

"Desde 2012, o Hezbollah montou esconderijos de nitrato de amónio em toda a Europa, transportando 'kits' de primeiros socorros cujos bolsos de frio instantâneo contêm essa substância", disse hoje o coordenador de contraterrorismo dos EUA, Nathan Sales.

Em 04 de agosto, duas violentas explosões no porto de Beirute provocaram cerca de 200 mortes e milhares de feridos, destruindo bairros inteiros da capital do Líbano, provocadas por uma carga de 2.750 toneladas de nitrato de amónio armazenadas há seis anos num armazém.

Os Estados Unidos sugerem que o movimento xiita Hezbollah pode estar ligado a estas explosões e que outros desastres podem ainda ocorrer, em outras cidades.

"Esse tipo de esconderijos foi encontrado em vários países, incluindo Reino Unido, Grécia, Itália, França, entre outros", disse Sales, durante uma conferência de imprensa em Washington.

De acordo com este especialista em terrorismo, alguns desses depósitos de nitrato de amónio já foram destruídos, mas alguns continuam ativos.

"Temos motivos para acreditar que alguns ainda estão em atividade", disse Nathan Sales, sem contudo implicar diretamente o Hezbollah com as explosões em Beirute.

"Não temos provas (dessa ligação). Sabemos apenas que o Hezbollah armazenou grandes quantidades de nitrato de amónio na Europa", explicou o responsável de contraterrorismo.

"Também sabemos, pelo que vimos em Beirute, o poder destrutivo do nitrato de amónio", conclui Sales, para justificar a decisão do Governo norte-americano de pedir uma investigação sobre as explosões no Líbano.

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