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Israel encerra passagem de mercadorias para Gaza em retaliação

As autoridades israelitas anunciaram hoje o encerramento do ponto de passagem de mercadorias de Israel para a Faixa de Gaza em retaliação contra novos lançamentos de balões incendiários a partir do empobrecido enclave palestiniano.

Israel encerra passagem de mercadorias para Gaza em retaliação
Notícias ao Minuto

06:37 - 11/08/20 por Lusa

Mundo Gaza

Na segunda-feira de manhã, os islamitas do Hamas, no poder em Gaza, lançaram 'rockets' para o Mediterrâneo e à noite fontes israelitas deram conta do lançamento de balões incendiários que caíram no sul de Israel, sem causar vítimas.

Durante a noite de segunda-feira para hoje, o órgão israelita encarregado das operações civis nos territórios palestinianos (Cogat) anunciou que o posto de Querem Shalom, onde entram as mercadorias para Gaza, "será fechado à passagem de todos os bens, com exceção de ajuda humanitária essencial e combustível".

"A decisão foi tomada devido aos lançamentos incessantes de balões incendiários a partir da Faixa de Gaza para Israel", adianta o comunicado enviado à agência France-Presse, que acusa o Hamas de ser responsável pelos lançamentos por controlar o território com dois milhões de habitantes.

Durante a semana passada, foram lançados em várias ocasiões balões incendiários a partir do enclave palestiniano contra o território israelita, o que levou a ataques retaliatórios do Estado hebreu contra posições do Hamas.

Israel e o Hamas estiveram envolvidos em três guerras (2008, 2012 e 2014) desde que o movimento islâmico palestiniano assumiu o controlo da Faixa de Gaza, em 2007, o que levou o Estado hebreu a impor um bloqueio ao enclave, que também tem fronteira com o Egito.

"Estes 'rockets' e estes balões incendiários são mensagens do Hamas a Israel para melhorar as condições económicas no enclave, aligeirar o bloqueio e aplicar parte dos acordos feitos entre os dois lados, via Egito", que tem feito de mediador, disse à AFP Jamal Al-Fadi, professor de ciências políticas na Universidade al-Azhar de Gaza.

"Não espero uma guerra porque nenhum dos lados quer uma guerra" nesta fase, acrescentou.

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