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Grécia faz remodelação governamental para gerir crise pandémica

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, remodelou hoje seu Governo, pouco mais de um ano após a posse, para melhorar a gestão da crise pandémica e dos fundos concedidos pela União Europeia, anunciou o seu porta-voz.

Grécia faz remodelação governamental para gerir crise pandémica
Notícias ao Minuto

12:56 - 04/08/20 por Lusa

Mundo Kyriakos Mitsotakis

Stelios Petsas considerou que a remodelação, que abrange uma dúzia de pessoas, constitui uma "melhoria operacional" do Governo.

"A gestão do aumento de fundos europeus" e "o reforço organizacional" do ministério da Saúde estão entre os objetivos, acrescentou o porta-voz, num anúncio transmitido pela televisão.

O primeiro-ministro nomeou novos vice-ministros da Saúde, da Segurança Social e do Ambiente e promoveu dois responsáveis a ministros adjuntos.

No total, 12 pessoas entram no Governo ou são promovidas, incluindo um ministro adjunto para os fundos europeus e um secretário de Estado para o Turismo.

A Grécia, até agora relativamente poupada pela pandemia de covid-19, tem registado um aumento de casos de infeção pelo novo coronavírus, com uma taxa diária de infeções próxima da de abril.

Desde 01 de julho, mais de 340 novas infeções foram registadas entre os cerca de 1,3 milhões de viajantes que entraram na Grécia, segundo a agência de proteção civil.

No total, o país contabiliza mais de 4.700 casos e 210 mortes devido ao novo coronavírus.

Atenas deverá receber 32 mil milhões de euros dos fundos concedidos pela União Europeia para apoiar a recuperação económica pós-pandemia, segundo o Banco da Grécia, que prevê uma recessão económica de 5,8%, sobretudo devido ao impacto da covid-19 no turismo, setor que representa quase um quarto do PIB grego.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.569 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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