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Pentágono proíbe bandeiras sulistas nas bases militares dos EUA

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, proibiu o hastear de bandeiras em instalações militares norte-americanas com "símbolos divisórios", o que inclui os sulistas, refere hoje a imprensa local.

Pentágono proíbe bandeiras sulistas nas bases militares dos EUA
Notícias ao Minuto

20:17 - 17/07/20 por Lusa

Mundo EUA

A notícia, divulgada pelo The Washington Post, consta de extratos de um memorando aprovado por Esper, numa altura em que os Estados Unidos estão no meio de uma polémica aberta sobre os símbolos confederados.

"[As bandeiras que se hastearem em instalações castrenses] devem estar de acordo com os imperativos militares de boa ordem e disciplina, tratando a nossa gente com dignidade e respeito, e rejeitando os símbolos de divisão", refere o diário norte-americano.

No documento, Esper frisa que as bandeiras são "símbolos poderosos", em particular na comunidade militar, para quem as bandeiras encarnam "uma missão, histórias comuns" e o "vínculo especial e intemporal dos guerreiros".

O secretário da Defesa norte-americano, prossegue o The Wahington Post, citou palavras do antigo juiz do Supremo Tribunal dos Estados Unidos John Paul Jones, veterano da II Guerra Mundial, que descreveu a bandeira do país como "um símbolo de liberdade".

"[A bandeira dos Estados Unidos] é um símbolo de liberdade, de igualdade de oportunidades, de tolerância religiosa e de boa vontade para outros povos que partilhem as nossas aspirações", descreveu John Paul Jones.

Um funcionário do Departamento de Defesa norte-americano explicou ao diário de Washington que Esper não proibiu uma bandeira específica para garantir que a decisão seja "apolítica" e que "resista a possíveis desafios da liberdade de expressão".

A diretiva, porém, pressupõe de facto a proibição da bandeira sulista.

O memorando de Esper, que sublinha que a bandeira dos Estados Unidos é "a principal que está autorizada a exibir", é conhecido num momento que decorre a discussão sobre o racismo no país, que geraram protestos violentos após a morte do afro-americano George Floyd, às mãos da polícia, em 25 de maio.

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