No quinto aniversário da celebração do Plano Conjunto de Ação (ou Joint Comprehensive Plan of Action - JCPOA -, em inglês), a UE garante, em comunicado, que fará o possível para preservar o acordo, salientando que "não devemos partir do princípio de que no futuro surgirá novamente uma oportunidade para a comunidade internacional abordar o programa nuclear do Irão de uma forma tão abrangente".
O JCPOA "continua a ser o único instrumento para fornecer à comunidade internacional as garantias necessárias no que respeita ao programa nuclear do Irão", salienta o comunicado, assinado pelo chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
O acordo consiste em compromissos relacionados com o nuclear a serem aplicados pelo Irão em troca do levantamento de sanções pela comunidade internacional, com vista à normalização das relações comerciais e económicas com Teerão.
O acordo prevê ainda que haja controlo e verificação pela Agência Internacional da Energia Atómica.
Na sequência da retirada dos Estados Unidos do acordo, em 2018, Teerão anúncio em janeiro que deixará de considerar quaisquer restrições ao nível do enriquecimento de urânio, número de centrifugadoras usadas para o enriquecer ou no armazenamento de combustível nuclear.
O Plano Conjunto de Ação foi assinado a 14 de julho de 2015, em Viena, pelo Irão e pelos países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França -- e Alemanha, e que visa restringir a capacidade do Irão desenvolver armas nucleares