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Al-Qaeda não foi responsável pelo ataque de Benghazi, diz imprensa

A Al-Qaeda não participou directamente no ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi, ocorrido em 2012, em que morreram quatro norte-americanos, incluindo o embaixador na Líbia, Chris Stevens, de acordo com uma investigação do The New York Times.

Al-Qaeda não foi responsável pelo ataque de Benghazi, diz imprensa
Notícias ao Minuto

05:34 - 29/12/13 por Lusa

Mundo New York Times

Num extenso artigo publicado no seu portal, este sábado, feito com base em investigações que realizou na cidade líbia, o diário norte-americano sustenta que nem a Al-Qaeda nem qualquer outra organização terrorista internacional planearam o atentado, ocorrido a 11 de Setembro de 2012.

Ao longo dos meses de investigações levadas a cabo pelo The New York Times, com foco em extensas entrevistas a cidadãos líbios em Benghazi que tiveram conhecimento directo do ataque e seu contexto, o jornal refere que "não encontrou qualquer evidência de que a Al-Qaeda ou outros grupos terroristas internacionais tenham desempenhado um papel no atentado".

Segundo o jornal, o atentado foi perpetrado por atacantes locais, os quais "tinham beneficiado directamente do apoio logístico e o extenso poder aéreo da NATO durante a revolta contra o coronel [Muammar] Kadhafi", morto em Outubro de 2011.

Além disso, "contrariamente ao que alegam alguns membros do Congresso, [o ataque] foi, em grande parte, 'alimentado' pela raiva contra um vídeo produzido nos Estados Unidos que denegria o Islão".

A administração do Presidente Barack Obama, que estava em plena campanha eleitoral quando se deu o ataque, foi duramente criticada pela oposição republicana pela sua actuação, com o Departamento de Estado a reconhecer falhas de segurança.

Citando responsáveis por uma investigação criminal à morte dos quatro norte-americanos que pertenciam à missão diplomática, o jornal indica que um dos principais suspeitos do atentado será o chefe rebelde local Ahmed Abu Khattala.

Ahmed Abu Khattala encontrar-se-ia, segundo a investigação, na missão norte-americana aquando do atentado. Numa entrevista ao jornal, o chefe rebelde admitiu ter estado presente, mas negou ser responsável pelo ataque.

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