Exército alemão promete atuar contra extremismo após detenção de soldado
O Ministério da Defesa alemão anunciou a criação de um grupo de trabalho para uma "análise estrutural" do Comando de Forças Especiais (KSK) do Exército, após a detenção de um dos seus membros, que escondia explosivos, armas e munições.
© Getty Images
Mundo Alemanha
Uma porta-voz da Defesa, Christina Routsi, explicou hoje que o grupo, formado por altos responsáveis do ministério e das Forças Armadas, assim como pela encarregada de assuntos militares do governo, tem como missão informar o parlamento e fazer propostas para atuar contra o extremismo.
No âmbito do combate ao extremismo, Routsi enumerou algumas das medidas tomadas até agora, como a realização de mais de 60.000 verificações de antecedentes em 2019, a restruturação do Serviço de Informações Militar e a preparação de uma lei que permite a demissão sumária em caso de crimes graves.
Adiantou que os membros do KSK têm formação sobre extremismo "a partir do momento em que entram e durante todo o seu tempo de serviço" e são submetidos regularmente a exames psicológicos.
O caso mais recente de extremismo nas forças de elite das Forças Armadas é o do soldado detido em meados deste maio, que escondia no jardim da sua casa explosivos e armas (incluindo uma Kalashnikov), parte dos quais roubados ao exército, assim como parafernália nazi.
Segundo os media alemães, o soldado estava há muito sob observação da secreta militar devido às suas presumíveis tendências extremistas.
Outro membro do KSK estava à frente de uma rede de extrema-direita descoberta em 2017, constituída em grande parte por militares e polícias que juntavam munições e armamento, alegadamente para se prepararem para uma eventual guerra civil.
Media alemães indicaram que existem indícios de que algumas das células da rede chegaram a planear ataques terroristas contra responsáveis públicos.
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