Esta morte faz aumentar para 46 o número de vítimas mortais da doença na Tunísia, onde um confinamento precoce e rigoroso foi decretado desde 22 de março.

A pandemia, que nunca excedeu a capacidade hospitalar na Tunisia, desacelerou a semana passada com cinco dias sucessivos sem novos casos.

No entanto, o número de infetados aumentou na segunda-feira com cinco casos registados em centros de quarentena onde se encontram repatriados.

Foi a primeira vez desde 4 de maio que um número tão elevado de casos foi identificado, fazendo aumentar para 1.043 o total de doentes de covid-19 no país.

Milhares de pessoas que chegaram à Tunísia em voos especiais encontram-se atualmente de quarentena em residências, hotéis e outros centros de acolhimento. Só podem sair 14 dias depois de terem chegado e após testarem negativo para o vírus.

Apenas três pessoas estão atualmente hospitalizadas, segundo o Ministério da Saúde, e 819 recuperaram da doença. Os restantes casos identificados encontram-se em isolamento nas suas casas.

O ministro da Saúde, Abdellatif Mekki, anunciou no domingo à noite a proibição de as pessoas se reunirem na praia e apelou aos tunisinos para não se deslocarem para lá para retardar a disseminação do vírus.

Os mercados e grandes superfícies reabriram na sexta-feira, mas as escolas continuarão fechadas até setembro. Apenas os alunos que terminam o ensino secundário terão um mês de aulas a partir do fim de maio para se prepararem para o exame.

As deslocações entre regiões foram interditas no próximo fim de semana, o da festa do Aid el-Fitr, que assinala o fim do Ramadão e que é habitualmente marcado por reuniões das famílias.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 318.000 mortos e infetou mais de 4,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.