Reino Unido impõe sanções a seis funcionários do Governo da Nicarágua
O Reino Unido anunciou na terça-feira a imposição de sanções a dois conselheiros do Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e a quatro responsáveis da polícia nicaraguense, por serem "responsáveis por graves violações dos direitos humanos e repressão".
© Reuters
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Os seis funcionários afetados são os mesmos a que a União Europeia (UE) aplicou sanções na segunda-feira, nomeadamente restrições de viagem e congelamento de ativos.
O Escritório de Implementação de Sanções Financeiras do Tesouro do Reino Unido ordenou que os bancos congelassem os ativos do assessor de segurança nacional da Presidência da Nicarágua, Néstor Moncada Lau, e da assessora especial de Ortega em questões de saúde e ex-ministra da Saúde, Sónia Castro.
Também foram aplicadas sanções ao diretor da Polícia da Nicarágua e sogro de Ortega, Francisco Díaz, ao vice-diretor Ramón Avellán, ao chefe da Direção de Assistência Judiciária, Luis Alberto Pérez Olivas, e ao chefe da força policial de elite, Justo Pastor Urbina.
O Reino Unido une-se às sanções impostas pela UE contra os dois conselheiros de Ortega e os quatro chefes de polícia, cujos bens foram congelados na Europa e que não poderão viajar para o território comunitário por "graves violações dos direitos humanos".
Desde abril de 2018, a Nicarágua está a passar por uma crise sociopolítica que deixou pelo menos 328 mortos, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), embora as organizações locais aumentem o número para 684 e o Governo reconheça 200 e denuncie uma suposta tentativa de golpe de Estado.
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