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Reclusos na Bélgica já fabricaram 42 mil máscaras reutilizáveis

Os presos na Bélgica fizeram até agora 42 mil máscaras reutilizáveis, em tecido, para uso próprio e dos funcionários das prisões, para ajudar a combater a propagação da covid-19 no país, revelou hoje uma porta-voz da administração de prisões.

Reclusos na Bélgica já fabricaram 42 mil máscaras reutilizáveis
Notícias ao Minuto

18:30 - 27/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Os reclusos ajudam desta forma a combater a escassez de equipamentos de proteção, sendo que as máscaras foram enviadas com prioridade para o 'staff' da prisão e para os presos envolvidos na preparação da alimentação, segundo relatou Kathleen Van De Vijver à Associated Press.

"Temos pedidos até ao final de maio. Continuamos a receber grandes encomendas, mas não conseguimos acompanhar. Entretanto, o nosso objetivo é assegurar que todos os prisioneiros têm uma máscara", afirmou.

As máscaras estão a ser feitas à mão em quatro locais diferentes e foram também entregues a funcionários das agências federais e juízes de investigação, acrescentou.

A maioria dos presos envolvidos no fabrico das máscaras já trabalhavam em oficinas de costura na prisão, enquanto outros 30 começaram a costurar depois da pandemia da covid-19 ter começado.

Van de Vijver informou que 13 presos acusaram positivo para o novo coronavírus, assim como 61 funcionários das prisões, sendo que desses, 28 recuperaram e foram autorizados a regressar ao trabalho.

A Bélgica planeia começar um relaxamento gradual do confinamento a partir de 04 de maio, sendo obrigatório o uso de máscaras ou banda de proteção nos transportes públicos para maiores de 12 anos.

Até agora, a Bélgica, país com 11,5 milhões de habitantes, registou 7.207 mortes relacionadas com a covid-19 e um total de 46.687 casos confirmados de infeção.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Perto de 810 mil doentes foram considerados curados.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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