Covid-19: Nos EUA a corrida às lojas de armas esgota stocks de munições
"Estão a comprar munições como se fossem balear o coronavírus", brincou o dono de uma loja de armas. Estados Unidos registam 75 mortes ligadas à Covid-19, com mais de quatro mil casos de infeção.
© Getty Images
Mundo Estados Unidos
O pânico gerado pelo novo coronavírus levou a uma corrida aos supermercados em quase todos os países mais afetados pelo surto viral. Nos Estados Unidos, porém, também se assistiu a uma corrida às munições, de acordo com o reportado pelo Boston Globe.
No país, onde o direito ao porte de arma é consagrado na Constituição, os cidadãos correram para comprar munições por preocupação com a defesa dos seus stocks (de alimentos e outros), em tempo de restrição imposta pelas autoridades por causa da Covid-19, diz a mesma publicação.
"Há quem acumule papel higiénico e há quem acumule outros artigos para proteger o papel higiénico", disse o dono de uma loja de armas, em Rhode Island, onde as pessoas estão confinadas às suas casas.
"É o factor do desconhecido. É sem precedentes. Estamos em território desconhecido", disse Raymond Andreozzi, funcionário da Heritage Gun & Coin, uma loja de armas local. Andreozzi especula que as pessoas temem que chegue uma quarentena obrigatória e depois é cada um por si. "O que é que acontece se ficarmos sem comida?", questiona.
"Estão a comprar munições como se fossem balear o coronavírus", brincou Kyle McCarthy, dono da Midstate Gun Company, explicando que a procura é tanta que os stocks já estão em rutura e a distribuição não consegue acompanhar. Kyle explica que há pessoas a comprar armas pela primeira vez.
Recorde-se que o número de mortos no país está nos 75, com mais de quatro mil casos de infeção, estando várias cidades a adotar medidas de prevenção mais restritivas.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com