Síria: UE acrescenta oito pessoas à lista de sanções
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) decidiram acrescentar oito nomes de empresários e dois de empresas à lista de sanções à Síria, segundo um comunicado publicado hoje.
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Mundo União Europeia
As atividades das pessoas visadas "beneficiam diretamente" o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, nomeadamente através de projetos localizados em terras expropriadas a pessoas deslocadas pelo conflito, segundo o texto.
As duas entidades estão ligadas aos empresários visados.
Com as novas entradas, a lista aumenta para 277 pessoas e 71 entidades alvo das sanções -- proibição de viajar para a UE e congelamento dos bens que detenham no território europeu.
As sanções europeias à Síria incluem também um embargo ao petróleo, restrições a determinados investimentos, congelamento dos bens do banco central sírio na Europa e restrições às exportações de equipamentos e tecnologias passíveis de utilização para a "repressão interna", lê-se no texto.
As primeiras sanções europeias à Síria foram aprovadas em 2011, ano em que se iniciou o conflito armado, e são reavaliadas anualmente, o que, em 2020, deve ocorrer a 01 de junho.
No comunicado, a UE reafirma o seu compromisso com uma "solução política duradoura e credível tal como definido", entre outros, na resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU.
Desde 2011, a guerra na Síria fez mais de 380.000 mortos e milhares de desaparecidos.
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